A anquilose tíbio-társica e sua importância na insuficiência venosa crônica
AUTOR(ES)
Timi, Jorge Ribas, Belczak, Sergio Quilici, Futigami, Aline Yoshimi, Pradella, Fernando Morandini
FONTE
Jornal Vascular Brasileiro
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-09
RESUMO
CONTEXTO: O desenvolvimento de anquilose em pacientes com insuficiência venosa crônica (IVC) pode ser evidenciado em diversos estágios da patologia através de medidas da amplitude de movimento da articulação do tornozelo tomadas com a utilização de um goniômetro. OBJETIVO: Relacionar a diminuição da amplitude de movimento da articulação tíbio-társica na IVC dos membros inferiores (MMII) medida por goniometria com a gravidade da IVC, utilizando-se a classificação CEAP. MÉTODOS: No período de março de 2003 a agosto de 2004, 86 pacientes (67 mulheres e 19 homens) com média de idade de 50,6 anos foram submetidos à goniometria do tornozelo. Os indivíduos foram divididos conforme a gravidade da IVC de seus MMII (121 avaliados) de acordo com a classificação CEAP. Quarenta membros foram caracterizados como C0 (grupo-controle), 40 como C3, e 41 como C4. As medidas obtidas nos diferentes grupos foram comparadas entre si. RESULTADOS: A média da amplitude de movimento da articulação tíbio-társica do grupo C0 foi de 42,4º (variação de 26-54); a do grupo C3 foi de 37,9º (variação de 10-61); e a do grupo C4 foi de 24,5º (variação de 8-50). A diferença das médias de C4 e C3 foi de 36%, e a de C3 comparada com o grupo-controle (C0), de 11%, caracterizando a maior diferença entre C3 e C4. CONCLUSÃO: A goniometria do tornozelo auxilia a graduar a hipertensão venosa crônica, pois demonstra a existência de correlação entre a gravidade da anquilose e a severidade da IVC.
ASSUNTO(S)
insuficiência venosa crônica anquilose tíbio-társica goniometria
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