A Comunicação Suplementar e/ou alternativa na sessão de fisioterapia

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. CEFAC

DATA DE PUBLICAÇÃO

09/10/2012

RESUMO

OBJETIVO: analisar o que fisioterapeutas referem no discurso sobre o uso da Comunicação Suplementar e/ou Alternativa (CSA) durante a sessão de fisioterapia com sujeitos com Encefalopatia Crônica Não Evolutiva (ECNE). MÉTODO: foram efetuadas entrevistas individuais com cinco profissionais, por meio de questionamentos pertinentes à temática em forma de perguntas abertas. A análise dos dados ocorreu com o agrupamento de ideias e a seleção das ideias mais relevantes sobre o tema. RESULTADOS: os cinco fisioterapeutas entrevistados referem que conhecem e ressaltam a importância da utilização da CAA em suas sessões, mas não tiveram formação teórica sobre o tema. O contato e a utilização de tal abordagem ocorreram por meio da troca interdisciplinar com o profissional de Fonoaudiologia da instituição na qual trabalham. Tal fato, somado às demandas específicas da sessão de fisioterapia, limita a incorporação de tal abordagem na prática diária por quatro profissionais entrevistadas. Apenas um incorporou o recurso em sua rotina diária. CONCLUSÃO: todos os profissionais pesquisados afirmaram ter ganhos no uso da CSA, especificamente na melhora do vínculo e da interação com o paciente com ECNE, mas também afirmaram ter dificuldades com aspectos instrumentais que limitam o uso da CSA, como tamanho da prancha de CSA, seu modo de construção individualizado para cada paciente e a dinâmica da sessão de fisioterapia. Atribuem à dificuldade de aceitação familiar a limitação social de uso da CSA. A presença do Fonoaudiólogo na equipe de atendimento ao sujeito com ECNE foi aspecto fundamental para que tais profissionais fizessem uso da CSA.

ASSUNTO(S)

comunicação paralisia cerebral linguagem humanização da assistência

Documentos Relacionados