A dívida pública, o câmbio e a dinâmica privada de alocação da riqueza financeira: limites e possibilidades da política fiscal
AUTOR(ES)
Pereira, Thiago Rabelo; Miterhof, Marcelo
FONTE
Economia e Sociedade
DATA DE PUBLICAÇÃO
2022
RESUMO
Resumo O artigo avalia como na economia brasileira durante os primeiros meses da pandemia da Covid-19 a dinâmica privada de alocação da riqueza financeira potencializou a instabilidade macroeconômica, condicionando as possibilidades e os limites das políticas fiscal e monetária, em particular via efeitos sobre o câmbio. São discutidas as razões da volatilidade financeira e seus impactos sobre o manejo da política econômica. Analisa-se o papel da especulação, enfatizando que – no contexto de juros baixos, que vigorou até 2020, e da proliferação de estratégias de investimento e de gestão de risco procíclicas por investidores locais, com destaque para os fundos multimercados – ela tem sido uma fonte de ampliação da instabilidade e da volatilidadedos preços. O texto discute ainda ideias para que a regulação incentive a diversidade de visões e de estratégias de investimento, combatendo as externalidades negativas da especulação.
Documentos Relacionados
- Dívida pública, política fiscal e restrição externa no Brasil: 1994-2004
- Política fiscal e a coordenação de políticas macroeconômicas: a dinâmica da dívida pública e o modelo brasileiro de gestão fiscal
- Dívida pública, política fiscal e nível de atividade: uma abordagem VAR para o Brasil no período 1995-2008
- Efeitos da Política Fiscal sobre a Dinâmica Macroeconômica: Dinâmica da Dívida Pública Brasileira e seus Efeitos no Período Recente
- Efeitos da política fiscal sobre a dinâmica macroeconômica: dinâmica da dívida pública brasileira e seus efeitos no período recente