A FLUIDEZ ESTÉTICA DA AULA E A SISUDEZ DA ESCOLA
AUTOR(ES)
Regina Lúcia Meirelles Beghelli
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007
RESUMO
O presente trabalho se propõe a pensar a Educação por um viés fenomenológico/hermenêutico enquanto possibilidades significativas mediadas pela experiência estética. Entendida não como a ciência da forma, mas como uma disposição fundamental do Ser, a Estética leva em conta a comunicabilidade que se percebe na fala, no gestual, na postura e na singularidade das experiências comuns. O ponto de partida para tal reflexão é o hermeneuta Paul Ricoeur (1913-2005) que defende o entendimento do humano pelas estruturas ontológicas de um ser que se efetiva no mundo vivido, a cada momento, atribuindo significados ao seu existir por meio da compreensão/interpretação de suas próprias ações. Ancorado em uma leitura própria de filósofos como Husserl (1859-1938), Merleau-Ponty (1908 - 1961) e Heidegger (1889-1976), o pensamento ricoeuriano entende o homem enquanto ser-aí desde sempre lançado em um mundo que o constitui e é por ele constituído em uma relação de pertença ontológica. Um ser de presença, em permanente acontecer, contingente, que pode problematizar a existência e que estabelece com o mundo uma rede de significações a partir das quais estrutura seu existir. Assim, a compreensão de algo é sempre autocompreensão. É percebendo-se como portador de um mundo que o homem, o ser-aí, se reconhece enquanto um ser capaz de vivências múltiplas: histórica, religiosa, ética e estética, artística etc. A questão que se abre nesta reflexão parte da observação das práticas didáticas e quer perceber a Estética como uma dimensão pedagógica adjacente a todas as relações exercidas no ambiente escolar e a todos os conteúdos sistematizados
ASSUNTO(S)
phenomenology hermenêutica experiência estética esthetics experience hermeneutic mundo vivido educacao educação fenomenologia vivid world education
ACESSO AO ARTIGO
http://www.bdtd.ufjf.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=26Documentos Relacionados
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