A sociologia latino-americana na Guerra Fria Cultural: Florestan Fernandes, Aldo Solari e o Ilari
AUTOR(ES)
Maia, João Marcelo Ehlert
FONTE
História, Ciências, Saúde-Manguinhos
DATA DE PUBLICAÇÃO
2022
RESUMO
Resumo O que a colaboração entre Florestan Fernandes, Aldo Solari e o Instituto Latino-americano de Relações Internacionais, órgão do Congresso pela Liberdade da Cultura, explica sobre as ideias do sociólogo entre 1969 e 1972? A análise de documentos oficiais do instituto e correspondências e textos de Florestan e Solari sugere que esse episódio revela um sociólogo preocupado com a manutenção de espaços científicos num continente marcado pelo autoritarismo, o que permite matizar a periodização entre fases “acadêmico-reformista” e “político-revolucionária”. Argumenta-se que, do ponto de vista do instituto, a parceria com Florestan era crucial para produzir legitimidade intelectual para suas ações.
Documentos Relacionados
- O novo na sociologia latino-americana
- Gênese "ateneísta" da história cultural latino-americana
- Literatura latino-americana e representatividade cultural: Uma leitura dos ensaios de Héctor Libertella e Jorge Volpi
- Escrevendo a Guerra Fria latino-americana: entre o Sul "local" e do Norte "global"
- Enrique Dussel e a pedagogia latino-americana