A ultrassonometria óssea e o risco de fraturas em idosas

AUTOR(ES)
FONTE

Revista da Associação Médica Brasileira

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-12

RESUMO

OBJETIVO: Verificar a prevalência de risco de fratura estimada pela ultrassonometria óssea de calcâneo (UOC) em uma população de idosas e sua associação com fatores de risco. MÉTODOS: Estudo transversal com amostra selecionada aleatoriamente e submetida a questionário estruturado sobre fatores de risco para fratura e UOC. RESULTADOS: Foram estudadas 168 mulheres brancas, menopausadas, com média de idade de 69,56 ± 6,27 anos; 81% da população de estudo tinha exame alterado, sendo 41% consideradas de maior risco. As mulheres com exames alterados tinham menor peso, altura e IMC, e tinham menores valores de SOS, BUA, BQI e T-score. Após ajuste, o IMC manteve significância para UOC alterada (OR = 3,37, IC 1,19-9,56, p = 0,02) e a história prévia de fraturas para UOC da faixa de maior risco (OR = 4,44, IC 1,16-16,96, p = 0,03). CONCLUSÃO: Observamos alta prevalência de risco para fraturas determinado pela UOC, superior ao de outros estudos brasileiros, e sua associação com IMC e história prévia de fraturas.

ASSUNTO(S)

fraturas ósseas idoso calcâneo pós-menopausa osteoporose pós-menopausa

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