A ultrassonometria óssea e o risco de fraturas em idosas
AUTOR(ES)
Oliveira, Patricia Pereira de, Marinheiro, Lizanka Paola Figueiredo, Wender, Maria Celeste Osório, Mendes, Jackson Bossoni, Roisenberg, Felípe
FONTE
Revista da Associação Médica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-12
RESUMO
OBJETIVO: Verificar a prevalência de risco de fratura estimada pela ultrassonometria óssea de calcâneo (UOC) em uma população de idosas e sua associação com fatores de risco. MÉTODOS: Estudo transversal com amostra selecionada aleatoriamente e submetida a questionário estruturado sobre fatores de risco para fratura e UOC. RESULTADOS: Foram estudadas 168 mulheres brancas, menopausadas, com média de idade de 69,56 ± 6,27 anos; 81% da população de estudo tinha exame alterado, sendo 41% consideradas de maior risco. As mulheres com exames alterados tinham menor peso, altura e IMC, e tinham menores valores de SOS, BUA, BQI e T-score. Após ajuste, o IMC manteve significância para UOC alterada (OR = 3,37, IC 1,19-9,56, p = 0,02) e a história prévia de fraturas para UOC da faixa de maior risco (OR = 4,44, IC 1,16-16,96, p = 0,03). CONCLUSÃO: Observamos alta prevalência de risco para fraturas determinado pela UOC, superior ao de outros estudos brasileiros, e sua associação com IMC e história prévia de fraturas.
ASSUNTO(S)
fraturas ósseas idoso calcâneo pós-menopausa osteoporose pós-menopausa
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