Adesão das professoras disfônicas ao tratamento fonoterápico
AUTOR(ES)
Santos, Lívia Rodrigues, Almeida, Letícia, Teixeira, Letícia Caldas, Bassi, Iara, Assunção, Ada Ávila, Gama, Ana Cristina Côrtes
FONTE
CoDAS
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013
RESUMO
OBJETIVO: Estudar os possíveis fatores associados à adesão ao tratamento fonoaudiológico para a disfonia, em mulheres professoras da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte. MÉTODOS: Trata-se de um estudo retrospectivo, no qual foram analisados 251 prontuários de professores atendidos no Ambulatório de Voz do Serviço de Fonoaudiologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (AV-UFMG) no período de 2007 a 2009. Foram coletados os seguintes dados: idade, número de sessões programadas, número de faltas, número de filhos, tipo de disfonia, grau da disfonia, renda mensal familiar e escolaridade. Calculou-se a distância, em quilômetros, da residência ao local do tratamento e do local de trabalho ao local do tratamento fonoaudiológico. Analisou-se também o Índice de Vulnerabilidade Social do local de trabalho. RESULTADOS: Dos 251 prontuários analisados, 135 preencheram os critérios de inclusão. Destes 89 (65,93%) correspondem ao grupo que recebeu alta e 46 (34,07%) ao grupo que abandonou o tratamento. Das variáveis estudadas, apenas o número de faltas e o tipo de disfonia apresentaram relação com a adesão à terapia de voz. CONCLUSÃO: O número de ausências às sessões, fator relacionado ao tratamento, e a disfonia do tipo organofuncional, aspecto referente ao quadro clínico, mostraram-se associados ao abandono da terapia de voz.
ASSUNTO(S)
voz docentes fonoterapia adesão do paciente disfonia fonoaudiologia