Aflatoxinas, ocratoxina A e zearalenona em produtos alimentícios à base de milho
AUTOR(ES)
Sekiyama, Beatriz Leiko, Ribeiro, Alessandra Braga, Machinski, Paulo André, Machinski Junior, Miguel
FONTE
Brazilian Journal of Microbiology
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-09
RESUMO
A ocorrência de aflatoxinas B1 (AFB1), B2 (AFB2), G1 (AFG1) e G2 (AFG2), ocratoxina A (OA) e zearalenona (ZEA) foi avaliada em 121 amostras de alimentos à base de milho, que foram coletadas no comércio da cidade de Maringá, PR, Brasil, entre os meses de Janeiro/2002 a Fevereiro/2003. A cromatografia em camada delgada foi empregada para a determinação das micotoxinas. As médias das recuperações foram 106,6%, 109,4%, 106,6%, 109,4%, 101,8% e 101,7% para AFB1, AFB2, AFG1, AFG2, OA e ZEA, respectivamente. Três amostras (2,5%) foram positivas para AFB1 (8 a 59 µg/kg), duas (1,7%) para AFB2 (2,4 µg/kg), uma (0,8%) para OA (64 µg/kg) e uma (0,8%) para ZEA (448 µg/kg). A maior freqüência de amostras positivas e também a mais alta concentração de AFB1 foi encontrada nas amostras de pipoca (8,3%, 59 µg/kg). Os dados demonstraram uma baixa freqüência de micotoxinas em produtos à base de milho comercializados em Maringá, mas a Ingestão Diária Provável Média (IDP M) de AFB1 foi alta nos produtos analisados. Portanto, torna-se necessário a realização de uma vigilância ativa destas micotoxinas nestes produtos alimentícios, a fim de proporcionar segurança à saúde da população brasileira.
ASSUNTO(S)
micotoxinas risco produtos brasileiros derivados do milho
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