Alcoolismo e estética da existência: Jack London e a lógica branca de John Barleycorn
AUTOR(ES)
Arantes, Marco Antonio
FONTE
Hist. cienc. saude-Manguinhos
DATA DE PUBLICAÇÃO
19/12/2014
RESUMO
Elaborada durante as discussões da Lei Seca e o Sufrágio Universal nos EUA, no início do século XX - duas emendas que seriam aprovadas no sistema constitucional americano -, Memórias alcoólicas, do escritor norteamericano Jack London, é considerada uma obra referencial sobre o tema do alcoolismo. Tendo esse tema como fio condutor, o artigo analisa como a sua prosa se constitui em prática de si enquanto construção de subjetividade e organização da existência. Investiga como essa obra estabelece relações com a temática do cuidado de si, problematizada por Michel Foucault nos volumes 2 e 3 da História da sexualidade, acerca da estética da existência e das artes de viver presentes no universo social greco-romano e helenístico.
ASSUNTO(S)
jack london (1876-1916) michel foucault (1926-1984) alcoolismo estéticas da existência subjetivação
Documentos Relacionados
- Artes da Existência: Foucault, a Psicanálise e as Práticas Clínicas
- A Decadência da Existência: Notas Sobre a Mobilidade da Vida
- A psiquiatrização da existência: dos manicômios à neuroquímica da subjetividade
- Pelos caminhos das idéias e da existência: a propósito das cartografias de J. T. de Moura Filho
- A propriedade social como suporte da existência: a crise do individualismo moderno e os modos de subjetivação contemporâneos