Alegrias e tristezas no cotidiano de trabalho do agente comunitário de saúde: cenários de paixões e afetamentos
AUTOR(ES)
Galavote, Heletícia Scabelo, Franco, Túlio Batista, Lima, Rita de Cássia Duarte, Belizário, Antônio Márcio
FONTE
Interface (Botucatu)
DATA DE PUBLICAÇÃO
23/08/2013
RESUMO
O estudo busca desvendar o processo de trabalho do agente comunitário de saúde (ACS) com base na teoria das afecções de Espinosa. Considera o encontro como uma unidade de análise, e pretende compreendê-lo na sua dinâmica de produção do cuidado, analisando as afecções que se expressam por alegrias e tristezas e os seus efeitos no trabalho do ACS. Trata-se de estudo exploratório-descritivo, de caráter qualitativo, realizado na Unidade Jardim Catarina, São Gonçalo, Rio de Janeiro, Brasil. Os dados foram coletados em entrevista com dez ACS's, por meio de roteiro semiestruturado e observação etnográfica. O estudo revela um ACS múltiplo, exposto às afecções das relações que mantém, variando entre o reconhecimento e a submissão às lógicas instituídas, resultando em alegria e tristeza, aumento e redução da sua potência de agir, respectivamente.
ASSUNTO(S)
saúde da família agentes comunitários de saúde subjetividade
Documentos Relacionados
- O COTIDIANO DE TRABALHO DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE: ENTRE A DIFICULDADE E A POTÊNCIA
- Expressões da precarização no trabalho do agente comunitário de saúde: burocratização e estranhamento do trabalho
- Agente comunitário de saúde: desafios do trabalho na zona rural
- O trabalho do agente comunitário de saúde: concepções de profissionais e usuários
- O cotidiano de trabalho do agente comunitário de saúde no PSF em Porto Alegre