Alteração da deglutição após acidente cerebrovascular isquêmico
AUTOR(ES)
Remesso, Gabriela Camargo, Fukujima, Márcia Maiumi, Chiappetta, Ana Lúcia de Magalhães Leal, Oda, Adriana Leico, Aguiar, Alexandre Santos, Oliveira, Acary de Souza Bulle, Prado, Gilmar Fernandes do
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-10
RESUMO
OBJETIVO: Verificar alteração da deglutição após acidente cerebrovascular isquêmico (AVCI). MÉTODO: Estudo retrospectivo de 596 prontuários. Critérios de inclusão: pacientes hospitalizados com diagnóstico de AVCI. Critérios de exclusão: pacientes com problemas cardíacos associados e com mais de 14 dias de internação. RESULTADOS: 50,5% homens e 49,5% mulheres, idade média 65,3 anos (DP=±11,7) (p<0,001). Entre os fatores de risco, 79,4% hipertensão arterial, 36,7% diabetes (p<0,001), 42,7% tabagismo. Óbito ocorreu em 13,3% dos pacientes. Alteração de deglutição ocorreu em 19,6%, sendo 91,5% com dificuldade leve e 8,5% com dificuldade grave; 87,1% tiveram recuperação espontânea com tempo médio de 2,4 meses. A lesão em região de tronco encefálico ocorreu em 6,8% (p<0,001). CONCLUSÃO: A alteração da deglutição ocorreu em quase 20% da população e a dificuldade de deglutição mais encontrada foi a leve. Os fatores preditores para alteração de deglutição foram aumento da idade, diabetes mellitus e lesão em região de tronco encefálico.
ASSUNTO(S)
alteração da deglutição disfagia acidente cerebrovascular epidemiologia
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