Alterações anatômicas do sistema vascular em porta-enxertos de videira
AUTOR(ES)
Santarosa, Emiliano, Souza, Paulo Vitor Dutra de, Mariath, Jorge Ernesto de Araújo, Lourosa, Gil Vicente
FONTE
Pesq. agropec. bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-04
RESUMO
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência de alterações do padrão de vascularização de porta-enxertos de videira. Utilizaram-se os genótipos Paulsen 1103 (Vitis berlandieri x Vitis rupestris), MGT 101-14 (Vitis riparia x V. rupestris) e SO4 (V. berlandieri x V. riparia). O experimento foi conduzido em delineamento de blocos ao acaso com três tratamentos (genótipos) e dez plantas por parcela. Avaliaram-se as variáveis de crescimento vegetativo dos porta-enxertos e, por meio de cortes histológicos realizados no ápice, na porção mediana e na base dos ramos, as anatômicas. As diferenças no sistema vascular tornaram-se maiores do ápice para a base dos ramos. Os genótipos SO4 e Paulsen 1103 apresentaram maior área de xilema na base dos ramos, 2,61 e 2,51 mm2, respectivamente, e maior diâmetro dos vasos, 45,8 e 47,2 μm, respectivamente, em comparação ao MGT 101-14 que apresentou 1,60 mm2 de xilema e 34,1 μm de diâmetro dos vasos. Ocorreram modificações também na frequência dos vasos. A área de xilema, o diâmetro e a frequência dos vasos estão relacionados ao crescimento vegetativo dos porta-enxertos. As alterações do padrão de vascularização podem ser um critério para a escolha de porta-enxertos, em razão de sua influência sobre os processos fisiológicos.
ASSUNTO(S)
vitis fisiologia padrão de vascularização videiras, xilema.
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