Alterações dentárias e esqueléticas decorrentes do tratamento da classe II, divisão 1
AUTOR(ES)
Maíra Massuia de Souza
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007
RESUMO
O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos decorrentes do tratamento da Classe II, divisão 1 sobre a maxila; a posição dos primeiros molares e dos incisivos centrais permanentes superiores; e a relação maxilo-mandibular. O grupo experimental foi composto por 38 pacientes brasileiros brancos (14 meninos e 24 meninas) com idade média de 11 anos e 2 meses, no início, e 14 anos e 5 meses, ao final do tratamento, realizado com arco extrabucal tração cervical associado ao aparelho fixo, em ambas as arcadas. O grupo controle foi composto por 39 indivíduos canadenses (14 meninas e 25 meninos), participantes do Burlington Growth Study, Universidade de Toronto, Canadá, tratados somente por supervisão e manutenção de espaços. Cada paciente do grupo experimental apresentava uma telerradiografia inicial (T1) e uma final (T2). Na amostra controle, telerradiografias seriadas obtidas aos 9, 12, 14 e 16 anos forneceram os dados para a comparação com a amostra experimental. Na análise estatística, o teste t de Student proporcionou as comparações entre os valores iniciais e finais dos grupos experimental e controle, bem como a comparação entre as variações ocorridas em cada grupo. Os resultados indicaram que o tratamento realizado gerou restrição do deslocamento anterior e giro horário da maxila, em ambos os gêneros, provocou extrusão dos primeiros molares e dos incisivos centrais permanentes superiores, nos pacientes do gênero masculino, impediu a rotação anti-horária natural da mandíbula, principalmente no gênero masculino e promoveu a melhora da relação maxilo-mandibular.
ASSUNTO(S)
odontologia maloclusÃo oclusÃo dentÁria aparelhos ortodÔnticos ortodontia odontologia
ACESSO AO ARTIGO
http://tede.pucrs.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1952Documentos Relacionados
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