Ambulatório de foniatria infantil: características clínicas e epidemiológicas
AUTOR(ES)
Fávero, Mariana Lopes, Higino, Teresa Cristina Mendes, Pires, Anna Paula Batista, Burke, Patrick Rademaker, Silva, Fernando Leite de Carvalho e, Tabith Júnior, Alfredo
FONTE
Braz. j. otorhinolaryngol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-04
RESUMO
Crianças com alteração de linguagem ou aprendizagem e audição normal necessitam uma avaliação foniátrica para analisar os vários aspectos da comunicação e do desenvolvimento visando o diagnóstico diferencial e as indicações terapêuticas. OBJETIVO: Caracterizar clínica e epidemiologicamente uma população pediátrica atendida em ambulatório foniátrico. MÉTODO: Forma de Estudo: coorte histórica com corte transversal. Sessenta e oito pacientes submetidos à consulta foniátrica. As medidas de desfecho foram idade, sexo, origem do encaminhamento para a consulta foniátrica, diagnóstico, idade média dos indivíduos em cada diagnóstico, riscos neonatais, antecedentes familiares para distúrbios da comunicação e encaminhamentos realizados. RESULTADOS: 70,58% do sexo masculino e 29,42% do feminino com idade média de 6,85 ± 2,49 anos. 63,23% oriundos de serviços externos e 45,59% sem diagnóstico auditivo. Foram realizados 14 diagnósticos diferentes. 50% receberam diagnóstico de Paralisia Cerebral, Distúrbio Específico de Linguagem e Transtorno Invasivo do Desenvolvimento. A diferença entre as idades médias foi estatisticamente significativa (F = 4,369 p = 0,00). 50% apre-sentaram história familiar para distúrbios da comunicação e 51,47% de risco neonatal. 51,47% foram encaminhados para uma consulta neurológica e 79,41% para terapias. CONCLUSÃO: A população atendida é predominantemente masculina, com alterações mais complexas de desenvolvimento de linguagem por provável etiologia multifatorial, muitos sem diagnóstico auditivo.
ASSUNTO(S)
diagnóstico linguagem infantil transtornos do desenvolvimento da linguagem
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