Análise da associação do vírus Epstein-Barr com a forma clássica do linfoma de Hodgkin em adultos do estado do Ceará: avaliação por imuno-histoquímica e hibridização in situ

AUTOR(ES)
FONTE

Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial

DATA DE PUBLICAÇÃO

2006-06

RESUMO

A freqüência do vírus Epstein-Barr (EBV) em pacientes com linfoma de Hodgkin Clássico (LHC) sofre variabilidade geográfica. No presente estudo investigamos a freqüência do EBV em pacientes com LHC no estado do Ceará. Trinta e sete casos de linfoma de Hodgkin clássico foram avaliados por imuno-histoquímica para EBV usando o anticorpo monoclonal contra a proteína latente da membrana (LMP1) e pelo método de hibridização in situ para RNA associado ao EBV (EBER1). Não há diferença por sexo e idade dos pacientes no que concerne à freqüência de LHC. O subtipo histológico esclerose nodular foi predominante. LMP1 esteve presente em células Reed-Sternberg em 67,5% e pela hibridização in situ, através da sonda EBER, foi evidente em 75,6% dos casos. Não observamos predominância significativa da associação de EBV com os subtipos histológicos esclerose nodular (EN) e celularidade mista (CM) (p = 0,66).

ASSUNTO(S)

linfoma de hodgkin clássico vírus epstein-barr lmp1 eber1

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