Análise da mortalidade na lista de espera de fígado no Paraná, Brasil: o que devemos fazer para enfrentar a escassez de órgãos?

AUTOR(ES)
FONTE

ABCD, arq. bras. cir. dig.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-06

RESUMO

RACIONAL: O transplante hepático é a melhor modalidade terapêutica para pacientes em estágio final de doença hepática. Minimização de morte, enquanto se espera o procedimento, envolve priorização de acordo com o estado clínico e a alocação adequada de fígados de doadores. OBJETIVO: Análise da mortalidade na lista de espera de fígado no estado do Paraná, PR, Brasil. MÉTODOS: Foram analisados os dados sobre todos os pacientes (n = 65) que foram registrados na lista de espera de fígado durante um período de 32 meses. RESULTADOS: A morte em lista de espera foi de 41,5% (n = 27). Nenhuma diferença estatística foi observada em relação aos MELD / MELD-Na entre o grupo que faleceu (19,88 / 21,6) e não morreu (17,28 / 19,47). MELD-Na previu maior mortalidade, especialmente no subgrupo de pacientes com gravidade intermediária da doença (classe B) previsto pelo escore de CTP. CONCLUSÃO: É crítica a escassez de doadores de órgãos nessa região e a taxa de mortalidade em lista de espera excede em muito o risco inerente de um transplante de fígado, especialmente entre pacientes com MELD mais baixos. É desejável a utilização de um protocolo agressivo de doadores com critérios expandidos, split liver e transplante de doador vivo.

ASSUNTO(S)

transplante de fígado lista de espera mortalidade

Documentos Relacionados