Análise estrutural em floresta ombrófila densa de terra firme não explorada, Amazônia Oriental.

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Árvore

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

O estudo teve como objetivo analisar a composição florística e as estruturas horizontal, interna e diamétrica da floresta. A pesquisa foi conduzida na Unidade de Manejo Florestal (UMF) da Fazenda Tracajás (02o35?53?S e 47o47?10?W), Município de Paragominas, Estado do Pará, Brasil. A floresta foi estratificada em três áreas homogêneas, denominadas classes I, II e III de estoques volumétricos, empregando-se análise multivariada: análises de agrupamento e discriminante. Em cada classe de estoque foram instaladas, aleatoriamente, cinco parcelas de 100 x 100 m (1,0 ha) cada uma, para medição dos indivíduos com dap ? 15 cm. No centro de cada parcela de 100 x 100 m foi instalada uma subparcela de 10 x 100 m (0,1 ha), para medição dos indivíduos com 5 cm ? dap < 15 cm. Nas classes I, II e III de estoques volumétricos das árvores com dap ? 15 cm (nível I de inclusão), espectivamente, estimou-se uma densidade total de 322,4; 309,0; e 313,8 indivíduos por hectare, bem como dominância total de 27,36; 27,45; e 25,88 m2/ha e volume de fuste total de 358,69; 328,33; e 308,69 m3/ha. Nas classes I, II e III de estoques volumétricos das árvores com 5 cm ? dap < 15 cm (nível II de inclusão), respectivamente, estimaram-se densidade total de 846; 854; e 886 indivíduos por hectare, dominância total de 4,80; 4,93; e 5,46 m2/ha e volume de fuste total de 93,98; 91,23; e 97,61 m3/ha. As espécies de maior valor de importância relativa, Lecythis idatimon (potencial), Rinorea guianensis (não comercial) e Pouteria guianensis (potencial), ocorreram em todos os níveis de inclusão e classes de estoque. As distribuições de diâmetros de todas as espécies e das espécies comerciais com dap ? 5 cm, estimadas pela equação de Meyer, confirmaram a tendência exponencial negativa (?J-invertido?). A análise da estrutura da floresta em classes de estoque permitiu melhor conhecimento da composição de espécies e da estrutura fitossociológica, sendo útil na tomada de decisões em planos de manejo de rendimento sustentável.

ASSUNTO(S)

floresta tropical diversidade composição florística estrutura fitossociológica

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