Análise fitoquímica e avaliação do efeito anticolinesterásico do extrato e compostos isolados da Rapanea ferruginea / Phytochemical analysis and anticholinesterase evaluation of extract and isolated compound of Rapanea ferruginea
AUTOR(ES)
Vanessa Fatima Gazoni
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009
RESUMO
As plantas medicinais possuem na sua composição diversas substâncias responsáveis pela sua ação medicinal. Os efeitos dessas substâncias sobre o SNC é de suma importância para identificação de compostos com possíveis e futuras aplicações terapêuticas. Devido ao aumento gradual de portadores da Doença de Alzheimer (DA), uma patologia neurodegenerativa que atinge a cognição, estão sendo realizados estudos com diversas plantas para a descoberta de novos fármacos. Este trabalho visou o isolamento e identificação de substâncias da Rapanea ferruginea e avaliação da atividade biológica sobre a atividade da enzima acetilcolinesterase (AChE), uma vez que os portadores da DA possuem níveis baixos de acetilcolina e, uma das maneiras de controlar a doença é utilizando inibidores de AChE. Os extratos etanólicos dos frutos, caules e folhas da Rapanea ferruginea foram submetidos à separação em colunas cromatográficas onde foi possível isolar dos frutos o ácido mirsinóico A (AMA). Dos caules e folhas se isolou o ácido mirsinóico B (AMB), espinasterol, ácido graxo de cadeia longa e álcool graxo de cadeia longa. Estas substâncias foram identificadas por técnicas espectroscópicas de infravermelho e ressonância magnética nuclear. Os extratos das folhas, caules, frutos e as substâncias isoladas foram submetidos a ensaio bioautográfico onde obteve-se reação positiva na inibição da AChE em 80 μg para os extratos. Para as substâncias isoladas obteve-se inibição da AChE de 8 μg para o AMA, de 2 μg para o AMB e de 3,2 μg para o espinasterol. Para os testes in vitro, foram utilizadas amostras de cérebro total e de hipocampo de ratos Wistar machos como fonte de enzima. A atividade da AChE desses tecidos foi determinada através do método de Ellman et al. (1961), utilizando-se AMB 44 μM. A inibição em cérebro total foi mais intensa (30,10%) do que no hipocampo (22,08%). Esta pesquisa é de grande importância, pois fornece subsídios para um estudo mais detalhado sobre a planta e seus compostos na busca de novas substâncias que possuam ação anticolinesterásica
ASSUNTO(S)
farmacia anticholinesterasic myrsinoics acids anticholinesterasic myrsinoics acids rapanea ferruginea rapanea ferruginea
ACESSO AO ARTIGO
http://www6.univali.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=660Documentos Relacionados
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