APLICAÇÃO FOLIAR DE BIOESTIMULANTE À BASE DE EXTRATO DE ALGA MARINHA NA CULTURA DA SOJA
AUTOR(ES)
MEYER, FABIANO ROSA; ORIOLI JÚNIOR, VALDECI; BERNARDES, JOÃO VICTOR SILVA; COELHO, VICTOR PEÇANHA DE MIRANDA
FONTE
Rev. Caatinga
DATA DE PUBLICAÇÃO
2021-01
RESUMO
RESUMO Dentre os bioestimulantes disponíveis no mercado, encontram-se aqueles compostos por extratos de algas. Já existem resultados científicos suficientes para se concluir que a aplicação destes bioestimulantes em culturas agrícolas pode afetar positivamente o crescimento e produtividade das plantas. No entanto, os resultados são discrepantes entre espécies vegetais e condições ambientais. Assim, objetivou-se avaliar os efeitos de doses e épocas de aplicação via foliar de bioestimulante à base de extrato de alga marinha ( Ecklonia maxima) na morfologia e produtividade da cultura da soja. O experimento foi conduzido em campo no município de Uberaba - MG, em Latossolo Vermelho distrófico. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema fatorial 3 x 5, sendo três épocas de aplicação (estádios fenológicos: V4, R1 e V4+R1) e cinco doses do bioestimulante (0, 250, 500, 750 e 1000 mL ha-1) aplicadas via foliar. De modo geral, a aplicação do bioestimulante influenciou o número de ramos, nós, flores e vagens nas plantas de soja e, consequentemente, a produção da cultura. A aplicação de 607 mL ha-1 do bioestimulante propiciou a maior produtividade de grãos (5379 kg ha-1), que foi 6,1% superior à produtividade obtida sem aplicação do bioestimulante (5070 kg ha-1). A aplicação no estádio R1 proporcionou plantas com quantidade maior de flores e vagens.
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