Aspectos patológicos da intoxicação por aceturato de diminazeno em camelídeos sul-americanos
AUTOR(ES)
Seixas, Josilene N., Orlando, Débora R., Wouters, Flademir, Wouters, Angelica T.B., Varaschin, Mary S., Raymundo, Djeison L.
FONTE
Pesq. Vet. Bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-12
RESUMO
RESUMO: Aceturato de diminazeno é um fármaco quimioterápico sintético comumente usado na medicina veterinária para o tratamento de doenças causadas por parasitos hematozoários. Entretanto, seu uso pode levar a efeitos colaterais, como alterações neurológicas graves e morte. A criação de camelídeos é uma atividade recente no Brasil, fazendo-se necessário conhecer mais sobre as doenças que acometem essas espécies. De dez camelídeos (seis lhamas e quatro alpacas) da propriedade, seis tiveram sinais clínicos e, destes, apenas uma lhama com manifestações leves recuperou-se. Os sinais clínicos incluíam apatia, andar cambaleante, fraqueza, sialorreia, cabeça baixa e pendida lateralmente, dificuldade em levantar e dispneia, observados a partir de 18 horas após o uso do medicamento. À necropsia e ao exame histopatológico foram observadas alterações de encefalopatia hemorrágica bilateral e simétrica, mais graves em tronco encefálico e tálamo. Este trabalho descreve as principais lesões observadas em um surto de intoxicação por diminazeno em alpacas (Lama pacos) e lhamas (Lama glama) e alerta criadores e veterinários sobre o risco de intoxicação por aceturato de diminazeno em camelídeos sul americanos.
ASSUNTO(S)
neuropatologia alpaca lhama toxicologia terapia antiprotozoário diminazene
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