Atitudes prÃ-hospitalares frente aos sintomas sugestivos de IAM, em pacientes atendidos em uma emergÃncia cardiolÃgica do Recife
AUTOR(ES)
Viviane de AraÃjo Gouveia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009
RESUMO
As condutas adotadas pelos indivÃduos durante o infarto agudo do miocÃrdio (IAM) podem influenciar o prognÃstico intra-hospitalar. Objetivo: Avaliar as atitudes prÃ-hospitalares de indivÃduos atendidos em uma emergÃncia cardiolÃgica, frente aos sintomas preditores de IAM. Metodologia: Trata-se de uma sÃrie de casos. A amostra foi composta por 115 indivÃduos com diagnÃstico de IAM com supradesnivelamento do segmento ST. As variÃveis avaliadas foram: as caracterÃsticas sÃcio-demogrÃficas e clÃnicas, a interpretaÃÃo que os pacientes atribuÃram aos sintomas, as condutas adotadas pelos pacientes frente aos sintomas de IAM e os desfechos maiores (alta, CRM, AVC, Ãbito, recrudescÃncia de angina ou re-infarto) atà a alta hospitalar. A anÃlise estatÃstica foi realizada atravÃs do teste Qui-quadrado ou o teste exato de Fisher, quando necessÃrio. Todas as conclusÃes foram tomadas ao nÃvel de significÃncia de 5%. Resultados: A maioria dos pacientes correspondeu ao sexo masculino (68,7%). A mÃdia do tempo de deslocamento da populaÃÃo geral atà a emergÃncia foi de 53 horas. A proporÃÃo de condutas que nÃo resultariam em benefÃcios para o IAM foi maior entre os indivÃduos do sexo feminino (66,7%) com baixa renda mensal (64,1%). Os pacientes que interpretaram os sintomas como sendo de origem cardiovascular chegaram em atà 12 horas na emergÃncia (59,5%). As condutas mais adequadas à situaÃÃo, ou seja: o uso de analgÃsicos, aspirina e nitrato foram mais freqÃentes no grupo que gastou mais de 12 horas para chegar à emergÃncia. Em contrapartida, os que adotaram condutas consideradas nÃo adequadas como: consumo de alimentos; uso de medicaÃÃes sem efeito cardiovascular e de XI chÃs, dentre outras, chegaram à emergÃncia mais cedo. A proporÃÃo de indivÃduos que apresentaram desfechos maiores foi mais elevada no grupo dos que adotaram condutas inadequadas à situaÃÃo (34,3%). Pode-se concluir que a maioria das atitudes prÃ-hospitalares frente aos sintomas preditores de IAM em pacientes atendidos em uma emergÃncia cardiolÃgica à inadequada ao quadro clÃnico apresentado e indivÃduos que adotam atitudes errÃneas apresentam piores desfechos intra-hospitalares.
ASSUNTO(S)
ciencias da saude sintomas de infarto
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