Auto-avaliação nos programas de pós-graduação na área da saúde coletiva: características e limitações
AUTOR(ES)
Hortale, Virginia Alonso, Moreira, Carlos Otávio Fiúza
FONTE
Ciência & Saúde Coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-02
RESUMO
O artigo objetiva discutir as características e limitações da avaliação interna ou auto-avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu da área de Saúde Coletiva. Para tanto, realizou-se um estudo com base em relatórios de 25 programas que participaram da avaliação trienal (2001-2003) da CAPES. Para fins de análise, levou-se em consideração a explicitação de três aspectos: (a) instrumentos e/ou procedimentos utilizados; (b) processo de auto-avaliação e (c) produto desse processo. Os resultados mostraram que os procedimentos usados nos programas são variados e usados de forma assistemática. Quanto aos processos desencadeados para alcançar os produtos, na maioria dos programas não ficou explicitado como eles ocorrem, pois os produtos informados nem sempre têm relação direta com os processos desenvolvidos e com a melhoria da qualidade do programa. Discute-se a importância de fazer da auto-avaliação um instrumento de crítica e de tomada de decisões. Sugere-se a implementação de estruturas básicas de funcionamento, dentre elas: grupo de trabalho e equipe de coordenação do processo de avaliação interna; participação efetiva dos integrantes da instituição; compromisso dos dirigentes e do corpo de professores; informações confiáveis; utilização efetiva dos resultados obtidos.
ASSUNTO(S)
educação superior programas de pós-graduação em saúde coletiva auto-avaliação
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