AVALIAÃÃES MORFOMÃTRICAS DE JUVENIS DE PACU (Piaractus mesopotamicus),TAMBAQUI (Colossoma macropomum) E SEUS HÃBRIDOS / Morphometric evaluations of juvenile pacu (Piaractus mesopotamicus), tambaqui (Colossoma Macropomum) and their hybrids
AUTOR(ES)
Rafael Vilhena Reis Neto
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007
RESUMO
Foi conduzido um experimento no setor de piscicultura da Escola Federal AgrotÃcnica de Colatina, ES, com o objetivo de avaliar o efeito do cruzamento de tambaqui (Colossoma macropomum) com pacu (Piaractus mesopotamicus) e da heterose sobre as medidas morfomÃtricas, proporÃÃes das partes corporais e peso de juvenis aos 140 dias de idade. Foram realizados os cruzamentos recÃprocos, por meio de induÃÃo hormonal, entre um macho e uma fÃmea de pacu com um macho e uma fÃmea de tambaqui, de acordo com o seguinte sistema de acasalamentos: macho de pacu com fÃmea de pacu (G1-pacu), macho de tambaqui com fÃmea de tambaqui (G2-tambaqui), macho de pacu com fÃmea de tambaqui (G3-tambacu) e macho de tambaqui com fÃmea de pacu (paqui G4). Os ovos foram incubados separadamente, por grupo genÃtico e, apÃs cinco dias da eclosÃo, os alevinos foram transferidos para viveiros de terra especialmente preparados, a uma densidade de 200 alevinos/ m2. Ao completarem 140 dias de idade, 40 juvenis de cada grupo genÃtico foram amostrados aleatoriamente, insensibilizadas e abatidos por anÃxia e submetidos Ãs seguintes medida morfomÃtricas em centÃmetros: comprimento e altura de cabeÃa (AC e CC), tomadas na regiÃo da cabeÃa; alturas e larguras A1 e L1, A2 e L2, A3 e L3, A4 e L4, tomadas na regiÃo da nadadeira peitoral, dorsal, anal e no menor perÃmetro do pedÃnculo, respectivamente; distÃncias D1, D2 e D3, tomadas entre as regiÃes usadas para medir as alturas e larguras e comprimento padrÃo (CP). ApÃs a avaliaÃÃo morfomÃtrica, 20 dos peixes medidos de cada grupo genÃtico foram eviscerados e seus corpos seccionados em trÃs partes, cabeÃa, tronco e cauda, por meio de dois cortes verticais. O produto de cada uma dessas etapas foi pesado e os pesos utilizados no cÃlculo das seguintes porcentagens de cada componente corporal em relaÃÃo ao peso de abate: porcentagem de carcaÃa com cabeÃa (PCCC), porcentagem de carcaÃa sem cabeÃa (PCSC), porcentagem de cabeÃa (PCAB), porcentagem de tronco (PTRON), porcentagem de cauda (PCAU) e porcentagem de vÃsceras (PVIS). Houve heterose (p<0,05) de 58,1% para peso dos juvenis, tendo o acasalamento do macho de pacu com a fÃmea de tambaqui resultado nas progÃnies mais pesadas. Para as medidas das alturas da cabeÃa, A1, A2 , A3 e A4, de CC e D2 dos juvenis houve heterose (p<0,05) de -8,8% 6,78%, 8,81%, 6,27%, 2,53%, 4,09% e -10,75%, respectivamente; para as larguras, observou-se um efeito (p<0,05) da espÃcie de pacu e, para o CP, D1 e D3 um efeito (p<0,05) do tambaqui. Houve heterose (p<0,05) de -1,7, 5,1 e -3,3 para PCSC, PCAB e PTRON, respectivamente. De maneira geral, os juvenis de tambaqui apresentam conformaÃÃo corporal superior (p<0,05) aos demais grupos genÃticos com PCAB, PTRON de 29,36% e 41,96%, indicando maior eficiÃncia na apreensÃo e no aproveitamento de alimento e, conseqÃentemente, maior desenvolvimento.
ASSUNTO(S)
morfometria pacu tambaqui hÃbridos heterose zootecnia
ACESSO AO ARTIGO
http://bibtede.ufla.br/tede//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=975Documentos Relacionados
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