AvaliaÃÃo da osteoporose em mulheres idosas pelo DXA e pelos questionÃrios do EVOS e de AIVD

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

O reconhecimento precoce das mulheres idosas quanto a maior chance de ter a doenÃa osteoporose à fundamental para diminuir o impacto que as seqÃelas decorrentes dessa molÃstia podem causar. A osteoporose à uma doenÃa silenciosa o que implica no reconhecimento dos fatores de risco inerentes a cada mulher na determinaÃÃo de estratÃgias de melhoria da qualidade de vida. Como sabemos a sobrevida da mulher brasileira tem aumentado nesses Ãltimos anos. O planejamento em busca do retardo das conseqÃÃncias da osteoporose à um ponto crucial no desempenho de suas atividades diÃrias. O objetivo deste trabalho foi verificar atravÃs do questionÃrio proposto pelo estudo do EVOS, a chance das mulheres terem osteoporose. Tal verificaÃÃo foi feita atravÃs da identificaÃÃo dos fatores de risco, numa primeira abordagem, nas idosas com idade acima dos 60 anos. A amostra foi constituÃda de 58 mulheres brancas, com mÃdia de idade de 67,31 anos. O questionÃrio compÃe-se de dados demogrÃficos e antropomÃtricos; histÃria familiar de fratura de fÃmur apÃs os 50 anos de idade em pai, mÃe e irmÃos; aspectos reprodutivos e menstruais; uso de medicaÃÃes; atividades fÃsicas; ingestÃo de alimentos ricos em cÃlcio; tabagismo; alcoolismo e impacto da doenÃa sobre a saÃde geral do indivÃduo. O questionÃrio de AIVD avalia o desempenho nas atividades da vida diÃria em relaÃÃo Ãs aÃÃes mais executadas no dia a dia, como: usar o telefone, ir a locais distantes, usando algum transporte e sem necessidade de planejamentos especiais, fazer compras, preparar suas prÃprias refeiÃÃes, arrumar a casa, fazer os trabalhos manuais domÃsticos, lavar e passar sua roupa, tomar seus remÃdios na dose certa e horÃrio correto e cuidar de suas finanÃas. Tal questionÃrio teve o intuito de identificar quais as conseqÃÃncias da osteoporose na vida diÃria dessas mulheres estudadas. O exame da densitometria Ãssea foi realizado para diagnosticar a osteoporose, por ser o mÃtodo padrÃo-ouro. Observamos que as variÃveis do IMC (Ãndice de Massa CorpÃrea), o nÃvel de atividade fÃsica para as idades atà 25 anos e o uso de vitamina D tiveram significÃncia. PorÃm, sà a variÃvel IMC na regressÃo logÃstica teve relevÃncia no questionÃrio do EVOS. Na anÃlise do questionÃrio de AIVD, as mulheres com osteoporose apresentam significÃncia em relaÃÃo as que nÃo tem osteoporose para os itens: consegue fazer compras, consegue fazer trabalhos manuais e cuidar das finanÃas. A chance de identificar-se osteoporose pelos fatores de risco atravÃs do questionÃrio do EVOS foi prejudicada pelo tamanho da amostra. A abordagem do desempenho das mulheres com osteoporose nÃo permitiu diferenciar se a atividade da vida diÃria atravÃs do questionÃrio de AIVD à Ãtil como forma de avaliar a independÃncia da dependÃncia parcial ou total, nesse estudo em razÃo do nÃmero baixo da amostra ou pelo fato da doenÃa ter sido estudada num momento inicial (sem fratura)

ASSUNTO(S)

aivd saude coletiva dxa osteoporose evos

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