AvaliaÃÃo das alteraÃÃes encefÃlicas em pacientes com eclÃmpsia atravÃs da ressonÃncia nuclear magnÃtica
AUTOR(ES)
Marcus Vitor Diniz de Carvalho
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004
RESUMO
Objetivo: Avaliar as alteraÃÃes imagenolÃgicas encefÃlicas em casos de eclÃmpsia, atravÃs de exames de ressonÃncia magnÃtica, descrevendo suas caracterÃsticas, seu carÃter evolutivo e seu comportamento quando da distribuiÃÃo dos casos, de acordo com a classificaÃÃo prognÃstica da eclÃmpsia proposta por Barros; Zugaib; Kahhale; Neme (1986). Materiais e MÃtodo: Trata-se de um estudo observacional, descritivo e de natureza quantitativa, onde a anÃlise foi baseada em freqÃÃncias numÃricas. Constituiu-se numa sÃrie de casos, cuja amostra de 23 pacientes eclÃmpticas foi obtida a partir da seleÃÃo e anÃlise dos prontuÃrios clÃnicos e dos exames de ressonÃncia magnÃtica realizados em gestantes eclÃmpticas atendidas no ServiÃo de ObstetrÃcia do Hospital das ClÃnicas - UFPE, no perÃodo de maio de 2000 a dezembro de 2001. Os dados coletados foram sumarizados e analisados utilizando-se o programa estatÃstico SPSS. Resultados: As alteraÃÃes imagenolÃgicas mais freqÃentemente observadas foram lesÃes de natureza edematosa comprometendo as regiÃes encefÃlicas posteriores, sendo a presenÃa de hemorragia parenquimatosa evidenciada em apenas um caso. Houve melhora dos aspectos imagenolÃgicos em todas as 23 pacientes. Uma regressÃo completa ocorreu em 14 casos e, em oito pacientes, identificaram-se achados residuais, principalmente caracterizados pela presenÃa de focos puntiformes e isolados de hipersinal nas seqÃÃncias ponderadas em T2 e FLAIR, sem qualquer expressÃo do ponto de vista clÃnico-neurolÃgico e inespecÃficos sob o ponto de vista imagenolÃgico, podendo representar focos de isquemia ou gliose. Em apenas um caso, o exame de controle mostrou-se praticamente inalterado em relaÃÃo ao inicial. Observou-se que o nÃvel de comprometimento do sistema nervoso central foi proporcionalmente maior nos casos de eclÃmpsia descompensada, complicada e nÃo complicada, respectivamente. ConclusÃo: Os achados inferiram a possibilidade de que o edema vasogÃnico fosse o substrato fisiopatolÃgico presente na maioria dos casos de eclÃmpsia. Apesar de haver uma sugestÃo de que exista uma relaÃÃo de proporcionalidade direta entre o grau de extensÃo das lesÃes no sistema nervoso central e o prognÃstico do caso segundo a classificaÃÃo proposta por Barros; Zugaib; Kahhale; Neme (1986), nÃo foi encontrado na literatura pesquisada qualquer estudo que tambÃm correlacionasse esses aspectos e que tornasse possÃvel o estabelecimento de comparaÃÃes entre estes parÃmetros
ASSUNTO(S)
imagem por ressonÃncia magnÃtica eclÃmpsia anatomia patologica e patologia clinica magnetic resonance imaging eclampsia
ACESSO AO ARTIGO
Documentos Relacionados
- Espectroscopia de prÃtons por ressonÃncia magnÃtica na avaliaÃÃo da graduaÃÃo histolÃgica dos astrocitomas encefÃlicos
- FundamentaÃÃo histopatolÃgica das AlteraÃÃes de imagem por ressonÃncia MagnÃtica das lesÃes no sistema nervoso Central de pacientes com sÃndrome de ImunodeficiÃncia adquirida e Neurotoxoplasmose
- AplicaÃÃo da espectroscopia de ressonÃncia magnÃtica nuclear (RMN) Ã toxicologia forense
- AvaliaÃÃo por neuroimagem: volumetria e espectroscopia de prÃtons por ressonÃncia magnÃtica no declÃnio cognitivo leve e doenÃa de alzheimer.
- Anatomia das regiÃes selar e perisselar: estudo por ressonÃncia magnÃtica