AvaliaÃÃo histolÃgica e histomorfomÃtrica da retina de camundogos infectados pelo Schistosoma mansoni na forma hepatoesplÃnica

AUTOR(ES)

Maria CecÃlia de Aguiar RemÃgio

DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

Avaliar as repercussÃes da esquistossomose mansÃnica na forma hepatoesplÃnica na retina de camundongos. MÃtodos: Foi realizado estudo prospectivo, de intervenÃÃo, com dois grupos de camundongos, sendo um controle e um infectado com 40 cercÃrias da cepa Belo Horizonte do Schistosoma mansoni. Decorridos 120 dias da infecÃÃo, os olhos foram submetidos à anÃlise microscÃpica com descriÃÃo dos achados histolÃgicos, avaliados com corante de hematoxilina-eosina. Foi tambÃm realizada anÃlise histomorfomÃtrica com mensuraÃÃo da espessura de segmento retiniano e do nÃmero de cÃlulas da camada ganglionar. Resultados: Em um caso foi encontrado um granuloma retiniano. Jà a anÃlise dos demais cortes histolÃgicos demonstrou uma arquitetura normal da retina. A mÃdia da espessura dos segmentos retinianos entre os grupos de camundongos, controle e infectado, foi similar (41,81Â6,09μm versus 38,48Â8,58μm - p=0,279) assim como a mÃdia do nÃmero de cÃlulas da camada ganglionar (20,93Â4,88 versus 20,64Â4,10 - p=0,864). ConclusÃo: A estrutura da retina encontrava-se Ãntegra e a anÃlise histomorfomÃtrica nÃo revelava diferenÃa significante entre os dois grupos. A ausÃncia de alteraÃÃes, neste estudo, nÃo afasta a possibilidade de que desequilÃbrios hemodinÃmicos e no mecanismo de autoregulaÃÃo, em portadores da forma hepatoesplÃnica da esquistossomose, possam acarretar dano retiniano. Demanda, entretanto, que outros mÃtodos com induÃÃo da infecÃÃo com uma maior carga parasitÃria sejam realizados. Recomenda-se a elaboraÃÃo de futuros estudos que proporcionem novos conhecimentos sobre a morbidade da doenÃa

ASSUNTO(S)

camundongo cirurgia schistosomiasis mansoni histologia histology olho esquistossomose mansÃnica eye mouse

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