Avaliação da força muscular perineal no primeiro trimestre da gestação
AUTOR(ES)
Caroci, Adriana de Souza, Riesco, Maria Luiza Gonzalez, Rocha, Bianca Moraes Camargo, Ventura, Letícia de Jesus, Oliveira, Sheyla Guimarães
FONTE
Rev. Latino-Am. Enfermagem
DATA DE PUBLICAÇÃO
09/01/2015
RESUMO
OBJETIVOS: analisar a força muscular do assoalho pélvico de gestantes com um ou mais partos normais ou cesarianas; comparar a a força muscular do assoalho pélvico dessas gestantes com a de primigestas.MÉTODO: estudo transversal com gestantes até 12 semanas de gravidez, realizado em Itapecerica da Serra, SP, de dezembro de 2012 a maio de 2013. A amostra foi composta por 110 gestantes, com um ou mais partos normais ou cesarianas e 110 primigestas. A força muscular do assoalho pélvico foi avaliada pela perineometria e palpação digital vaginal (Escala de Oxford modificada).RESULTADOS: a média da força muscular do assoalho pélvico em gestantes com antecedentes de parto normal ou cesariana foi 33,4 (desvio-padrão=21,2) cmH2O. Pela escala de Oxford, 75,4% das gestantes com partos ou cesarianas anteriores apresentaram grau ≤2 e 5,5%, grau ≥4; entre as primigestas, 39,9% apresentaram grau ≤2 e 50,9%, grau ≥4, com diferença estatisticamente significante (p<0,001). Pela perineometria, não houve diferença estatisticamente significante entre a força muscular do assoalho pélvico e idade, tipo de parto, paridade, índice de massa corpórea e sintomas do trato geniturinário, mas houve entre as gestantes com e sem antecedente de episiotomia (p=0,04). Na palpação, nenhuma das variáveis mostrou diferença estatisticamente significante.CONCLUSÃO: a gravidez e o parto podem reduzir a força muscular do assoalho pélvico.
ASSUNTO(S)
diafragma da pelve força muscular gravidez incontinência urinária primeiro trimestre da gravidez
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