Avaliação da ingestão total de flúor de crianças entre 4 e 7 anos de idade através da dieta e dentifrício

AUTOR(ES)
FONTE

Journal of Applied Oral Science

DATA DE PUBLICAÇÃO

2003-06

RESUMO

Este estudo analisou a ingestão total diária de flúor de 21 crianças, residentes numa comunidade fluoretada. A ingestão de flúor (F) através da dieta (D) e dentifrício (B) foi determinada para 2 grupos de crianças: A (4-5 anos de idade) e B (6-7 anos de idade). O método da dieta duplicada (24 horas) foi utilizado. O F ingerido a partir do dentifrício foi indiretamente derivado, subtraindo-se a quantidade expelida e a quantidade que restou na escova da quantidade inicialmente colocada na escova. A análise de F foi feita com o eletrodo íon-específico (Orion 9409), após difusão facilitada por hexametil-disiloxano. A quantidade de F ingerida a partir de D e B foi dividida pelo peso da criança e a ingestão total (T) foi calculada adicionando-se D e B. Os dados foram analisados pelo teste "t" de Student (p<0,05) e por regressão linear. Os resultados (média ± desvio padrão, mg F/Kg peso corporal) de T, D e B foram, respectivamente: 0,056±0,040; 0,018±0,012; 0,037±0,038 para todas as crianças, 0,055±0,026; 0,021±0,014; 0,034±0,027 para o grupo A e 0,057±0,052; 0,016±0,010; 0,041±0,046 para o grupo B. Foi observada uma forte correlação positiva entre a quantidade de dentifrício usada e a quantidade de F ingerida (r = 0,92, p<0,0001). Um terço das crianças analisadas estão expostas a uma dose de F acima de 0,07 mg/ Kg de peso corporal, que é considerada o limite máximo de ingestão diária de F. O dentifrício foi a principal fonte de flúor ingerida pelas crianças, com percentuais de 57,43±29,02 para todas as crianças, 56,49±31,82 para o grupo A e 58,29±27,78 para o grupo B. Não foram encontradas diferenças significantes entre os dois grupos.

ASSUNTO(S)

flúor fluorose dentária dentifrício dieta

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