Avaliação de amostras de Leishmania (Leishmania) chagasi isoladas de cães oriundos de duas áreas endêmicas de leishmaniose visceral no Brasil através da eletroforese de isoenzimas

AUTOR(ES)
FONTE

Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical

DATA DE PUBLICAÇÃO

19/08/2011

RESUMO

INTRODUÇÃO: Cães domésticos são considerados os reservatórios mais importantes no ciclo peridoméstico de transmissão de Leishmania (Leishmania) chagasi. No entanto, a variabilidade genética de sub-populações que circulam neste hospedeiro é ainda pouco explorada no Brasil, sendo tal conhecimento de grande importância no contexto clínico-epidemiológico. MÉTODOS: O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar a variabilidade fenotípica de 153 amostras de L. chagasi isoladas de cães oriundos dos municípios do Rio de Janeiro (n = 57) e Belo Horizonte (n = 96), onde a doença é endêmica. Foram selecionadas somente amostras isoladas de pele íntegra e analisadas por eletroforese de isoenzimas (MLEE) empregando nove sistemas enzimáticos (6PG, GPI, NH1 e NH2, G6P, PGM, MDH, ME, IDHNADP). RESULTADOS: Todas as amostras analisadas apresentaram perfil eletroforético idêntico entre si e com a amostra de L. chagasi utilizada como referência neste estudo (MHOM/BR/74/PP75). A análise fenética demonstrou índice de similaridade igual a um para todas as amostras, revelando um compartilhamento de 100% dos caracteres avaliados. CONCLUSÕES: A partir desses resultados, podemos inferir que as populações de L. chagasi que estão circulando nos cães do Rio de Janeiro e Belo Horizonte podem ser agrupadas em um único zimodema.

ASSUNTO(S)

cão leishmania chagasi variabilidade genética mlee

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