Avaliação de fibrinogênio, tempo de tromboplastina parcial e tempo de protrombina em pacientes com infarto agudo do miocárdio
AUTOR(ES)
Dias, Marinês Lavall, Silva, José Edson Paz da, Wohlfahrt, Aline B., Brucker, Natália
FONTE
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-04
RESUMO
Este trabalho procurou ressaltar a importância de parâmetros laboratoriais como marcadores de risco no infarto agudo do miocárdio (IAM). O IAM é um dos maiores problemas de saúde pública no mundo, sendo que dois terços dos pacientes que buscam atendimento emergencial não têm causa cardíaca, não havendo necessidade de hospitalização. Concentrações de fibrinogênio medidas durante a fase aguda do IAM foram associadas a morte cardiovascular ou novo evento de IAM. A incidência de eventos foi maior em homens na faixa etária de 44 a 75 anos e nas mulheres entre 56 a 90 anos. Aproximadamente 73% dos pacientes apresentavam história familiar de doença arterial coronariana (DAC), 66% fumavam, 63% apresentavam hipertensão e a maioria era sedentária. Foi observado que nos dias frios ou com temperaturas extremas houve maior número de infartados. Para as concentrações de fibrinogênio (Fbr), tempo de protrombina (TP), troponina (TROP), creatinoquinase (CK), fração MB da creatinoquinase (CK-MB) e contagem de leucócitos, a média dos resultados obtidos apresentou diferença significativa entre os grupos. No entanto, para tempo parcial de tromboplastina ativada (TTPa), colesterol total, lipoproteína de alta densidade (HDL), lipoproteína de baixa densidade (LDL) e triglicérides, as médias observadas não apresentaram diferença significativa entre o grupo controle e infartados. Neste trabalho foi possível demonstrar uma tendência de aumento crescente da concentração de fibrinogênio nos pacientes, que se mostrou adequada como um dos marcadores laboratoriais para IAM.
ASSUNTO(S)
fibrinogênio infarto agudo do miocárdio tempo de protrombina
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