Avaliação do ângulo formado pelo terço inferior das paredes lateral e medial dos seios maxilares em tomografias lineares

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

A região posterior do osso maxilar continua representando um desafio para sua reabilitação na implantodontia. Dentre as dificuldades destacam-se: a projeção alveolar do seio maxilar restrigindo a disponibilidade óssea em altura e espessura necessárias à ancoragem dos implantes e a qualidade óssea que frequentemente apresenta-se com uma baixa densidade (D4). O principal tratamento realizado com o intuito de contornar a limitação de volume ósseo adequado para instalação de implantes na região posterior superior é a cirurgia de elevação do assoalho do seio maxilar onde a perfuração da membrana de Schneider é a complicação mais frequente relacionada à dificuldade para o seu descolamento. São citados como fatores predisponentes às perfurações: a presença de septos; sinusopatias e a convergência dos ângulos formados pelas paredes medial e lateral dos seios maxilares em seu terço inferior. Quanto menor for este ângulo, maior deverá ser a probabilidade de comprometermos a integridade da membrana sinusial durante o seu descolamento. Este trabalho avaliou a partir de mensurações realizadas em tomografias lineares, os ângulos formados no terço inferior das paredes lateral e medial dos seios maxilares e sua distribuição nos sítios posteriores (entre primeiros pré-molares e segundos molares superiores). Para isso 25 exames tomográficos foram digitalizados. Em seguida foram escolhidos os cortes tomográficos de interesse e sobre estes, feitos os traçados e identificados os ângulos, utilizando o programa Radioimp. Foram avaliadas diferentes regiões anatômicas maxilares posteriores, com perdas uni ou bilaterais totalizando 64 sítios mensurados, que foram distribuídos entre três grupos de acordo com os intervalos determinados: G1( 30), G2 (>30 e 60) G3 (>60). Os resultados encontrados indicaram uma maior prevalência de ângulos obtusos (G3) em relação aos demais grupos. Entretanto, não ficou demonstrada uma relação significativa entre os grupos (G1, G2 e G3) e sua localização anatômica entre 1 pre-molares e 2 molares superiores).

ASSUNTO(S)

radiografia dentária odontologia odontologia seio maxilar implantes dentários

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