Avaliação do método Western Blotting para diagnóstico de toxoplasmose congênita,

AUTOR(ES)
FONTE

J. Pediatr. (Rio J.)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-12

RESUMO

Resumo Objetivo: Avaliar o método Western Blotting para detecção de IgG anti-Toxoplasma gondii (T. gondii) (IgG-WB) no soro de crianças com suspeita de toxoplasmose congênita. Métodos: Acompanhamos 47 mães com toxoplasmose adquirida na gravidez e seus filhos, entre junho de 2011 e junho de 2014. O IgG-WB foi feito internamente e o teste foi considerado positivo quando a criança apresentava anticorpos que reconheciam pelo menos uma banda nas manchas de IgG diferente das bandas da mãe ou com maior intensidade do que a banda materna correspondente, durante os primeiros 3 meses de vida. Resultados: Atenderam aos critérios para diagnóstico de toxoplasmose congênita 15 crianças (15,1%) e 32 (32,3%) tiveram o diagnóstico excluído. Os sintomas foram observados em 12 crianças (80%) e os mais frequentes foram calcificação cerebral em nove (60%), coriorretinite em oito (53,3%) e hidrocefalia em quatro (26,6%). Os anticorpos IgM anti-T. gondii detectados por quimiluminescência (QL) foram encontrados em seis crianças (40%) e a reação em cadeia da polimerase (RCP) para detecção do DNA de T. gondii foi positiva em cinco de sete reações (71,4%). A sensibilidade do IgG-WB foi de 60% [intervalo de confiança (IC) de 95%, 32,3 a 83,7%] e a especificidade foi de 43,7% (IC de 95%, 26,7 a 62,3%). A sensibilidade do IgG-WB aumentou para 76 e 89,1% quando relacionada à pesquisa de IgM anti-T. gondii ou à RCP, respectivamente. Conclusões: O IgG-WB mostrou maior sensibilidade do que a detecção de IgM anti-T. gondii; portanto, pode ser usado para o diagnóstico de toxoplasmose congênita em associação com outros marcadores de infecção congênita.

ASSUNTO(S)

toxoplasmose congênita western blotting diagnóstico sorologia

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