Avaliação do uso de repelentes contra picada de mosquitos em militares na Bacia Amazônica

AUTOR(ES)
FONTE

Anais Brasileiros de Dermatologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-02

RESUMO

FUNDAMENTOS: No Brasil, doenças provocadas por picadas de insetos são frequentes, o que torna extremamente importante a execução de medidas profiláticas de forma adequada, sobretudo, em áreas endêmicas como a Amazônia, que recebe um grande contingente de visitantes, a trabalho ou turismo. OBJETIVOS: Avaliar o uso dos repelentes de insetos disponíveis no mercado por militares que costumam realizar missões em ambiente de selva, na região amazônica. MÉTODOS: Foram selecionados cinquenta e um militares da região amazônica que responderam um questionário em junho/2008. RESULTADOS: 63,7% dos militares usaram produtos contendo Deet na concentração máxima de apenas 15%, que possui mínima ação de repelência; 36% relataram usar protetor solar associado, o que levou a um risco maior de intoxicação; 36,4% fizeram uso de um repelente natural em suas missões; dois militares usaram vitamina B e consideraram a sua ação de repelência ineficaz. CONCLUSÕES: Os repelentes à base de Deet utilizados pelo grupo estudado apresentam concentrações inferiores às consideradas seguras para uso em ambiente de selva. Foi frequente a associação do Deet com protetor solar, que é uma combinação potencialmente tóxica. Os repelentes naturais à base de andiroba e copaíba apresentaram o maior grau de percepção de proteção.

ASSUNTO(S)

deet mordeduras e picadas de insetos repelentes de insetos

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