Avaliação por ressonância magnética de alças vasculares da artéria cerebelar anteroinferior e sua relação com sintomas otológicos
AUTOR(ES)
Abreu Junior, Luiz de, Kuniyoshi, Cristina Hiromi, Wolosker, Angela Borri, Borri, Maria Lúcia, Antunes, Augusto, Ota, Vanessa Kiyomi Arashiro, Uchida, Daniela
FONTE
Radiol Bras
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-10
RESUMO
Resumo Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar e analisar, por ressonância magnética, a presença e o tipo de alça vascular da artéria cerebelar anteroinferior e sua associação com sintomas otológicos. Materiais e Métodos: Selecionamos 33 adultos com queixas otológicas que realizaram ressonância magnética em nosso serviço, entre junho e novembro de 2013. Três observadores experientes, independentes, avaliaram o trajeto da artéria cerebelar anteroinferior e sua relação com o conduto auditivo interno, classificando os tipos de alça vascular segundo a classificação de Chavda. Os testes de kappa e de qui-quadrado foram utilizados e o índice de significância adotado foi p < 0,05. Resultados: O coeficiente kappa entre diferentes observadores demonstrou concordância moderada. Comparando as orelhas que apresentavam alça vascular com as que não apresentavam, não encontramos associação com zumbido, hipoacusia ou tontura. Semelhantemente, comparando os diferentes graus da classificação de Chavda com os sintomas relatados, não encontramos associação estatisticamente significante. Conclusão: Concluímos que não há associação entre a presença ou o tipo de alça vascular e sintomas otoneurológicos.
ASSUNTO(S)
compressão vascular ressonância magnética zumbido hipoacusia tontura
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