Bem-estar dos cordeiros submetidos ao transporte rodoviário e avaliação das carcaças e carnes
AUTOR(ES)
Silva, Fredson V., Borges, Iran, Lana, Ângela M.Q., Borges, Ana L.C.C., Sá, Hemilly C.M., Silva, Vandenberg L., Alves, Leonardo R.N., Souza, Fernando A.
FONTE
Pesq. Vet. Bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-06
RESUMO
RESUMO: Objetivou-se avaliar o grau de bem-estar dos cordeiros submetidos ao transporte rodoviário e suas carcaças e carnes. Para isto, fez-se a avaliação dos parâmetros comportamentais durante o transporte, dos parâmetros fisiológicos após o desembarque e antes do abate e a caracterização das carcaças e carnes dos cordeiros. Realizaram-se quatro transportes rodoviários com durações crescentes (1h45min, 3h52min, 7h30min e 10h30min), cada transporte continha vinte cordeiros. O peso corporal dos animais foi de 36,64±2,13 kg antes do transporte. Os cordeiros foram abatidos 15 horas após o desembarque. Os cordeiros deitaram por pouco tempo (mediana igual à zero a cada 20min) em jornadas menores que 3h52min. O número de eventos potencialmente traumáticos foi baixo (mediana próxima a zero, a cada 20min) para quaisquer durações dos transportes. As concentrações de adrenalina e cortisol, bem como os metabólitos que são controlados por eles, foram semelhantes entre os tratamentos. Contudo, a massa das carcaças diminuiu e as concentrações de creatina quinase aumentaram linearmente quando os transportes foram mais longos, o que podem revelar diminuição do bem-estar. A qualidade da carne de cordeiros não sofreu interferências da duração dos transportes.
ASSUNTO(S)
bem-estar cordeiros transporte rodoviário carcaças carnes estresse pré-abate ovinos.
Documentos Relacionados
- Bases teóricas de bem-estar subjetivo, bem-estar psicológico e bem-estar no trabalho
- Regulação emocional, bem-estar psicológico e bem-estar subjetivo
- FATORES ASSOCIADOS AO BEM-ESTAR SUBJETIVO DOS IDOSOS
- Valores e bem-estar dos nutricionistas brasileiros
- Bem-estar subjetivo e bem-estar no trabalho em profissionais de educação física