Benefícios e riscos da prática de atividade física recreativa e/ou esportiva por pessoas com epilepsia
AUTOR(ES)
Vancini, Rodrigo Luiz, Lira, Claudio Andre Barbosa de, Scorza, Fúlvio Alexandre, Arida, Ricardo Mario
FONTE
Fisioterapia em Movimento
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-06
RESUMO
A epilepsia é o distúrbio neurológico crônico mais comum no mundo. O tratamento farmacológico é essencial na maioria dos casos. Entretanto, terapias não farmacológicas, como a prática de atividade física regular, vêm sendo estudadas para o tratamento complementar desse distúrbio. Já está bem estabelecido que programas de atividade física promovem benefícios sobre a aptidão física e a saúde. Contudo, pessoas com epilepsia frequentemente são desencorajadas a participar desses programas. Essa relutância origina-se da proteção excessiva dos profissionais da saúde e familiares, pois existe o receio que a prática de atividade física possa predispor os indivíduos a lesões traumáticas ou que a fadiga resultante do esforço físico possa precipitar uma nova crise epiléptica. Evidências crescentes mostram que a prática de atividade física é benéfica para pessoas com epilepsia, havendo poucos achados mostrando o aumento da frequência de crises ou do risco de lesão quando a doença está farmacologicamente controlada. Portanto, o objetivo da presente revisão é apresentar os possíveis riscos e benefícios da prática de atividade física por pessoas com epilepsia.
ASSUNTO(S)
epilepsia crise epiléptica exercício esporte
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