Body mass index and physical fitness in Brazilian adolescents

AUTOR(ES)
FONTE

J. Pediatr. (Rio J.)

DATA DE PUBLICAÇÃO

01/07/2019

RESUMO

Resumo Objetivo: Avaliar a relação entre o índice de massa corporal e a aptidão física em uma amostra transversal de jovens brasileiros. Métodos: Os participantes foram 3.849 adolescentes (2.027 meninas) entre 10-17 anos. Foram medidos o peso e a estatura e foi calculado o índice de massa corporal. A aptidão física foi avaliada com: a corrida vaivém de 20 metros de vários estágios (resistência cardiovascular), impulsão horizontal (energia) e flexões (força superior do corpo). Os participantes foram agrupados por sexo em quatro faixas etárias: 10-11, 12-13, 14-15 e 16-17 anos. A Anova específica para sexo foi usada para avaliar as diferenças em cada item de aptidão física entre as categorias de status do peso por faixa etária. As relações entre o índice de massa corporal e cada item de aptidão física foram avaliadas com os modelos de regressão quadrática por faixa etária com relação ao sexo. Resultados: A aptidão física de jovens magros e normais foi, com poucas exceções, significativamente melhor do que a aptidão física de jovens com sobrepeso e obesos em cada faixa etária por sexo. Por outro lado, os desempenhos na aptidão física não diferiram de forma consistente, em média, entre jovens magros e com peso normal e entre jovens com sobrepeso e obesos. Os resultados das regressões quadráticas indicaram uma relação curvilínea (parabólica) entre o índice de massa corporal e cada item de aptidão física na maior parte das faixas etárias. Os melhores desempenhos foram obtidos pelos adolescentes na faixa intermediária da distribuição do índice de massa corporal, ao passo que os desempenhos dos jovens nas extremidades inferiores e superiores da distribuição do índice de massa corporal foram menores. Conclusão: As relações entre o índice de massa corporal e a aptidão física foram, em geral, não lineares (parabólica) nos jovens entre 10-17 anos.Abstract Objective: Evaluate the relationship between body mass index and physical fitness in a cross-sectional sample of Brazilian youth. Methods: Participants were 3849 adolescents (2027 girls) aged 10 -17 years. Weight and height were measured; body mass index was calculated. Physical fitness was evaluated with a multistage 20 m shuttle run (cardiovascular endurance), standing long jump (power), and push-ups (upper body strength). Participants were grouped by sex into four age groups: 10 -11, 12 -13, 14 -15, and 16 -17 years. Sex-specific ANOVA was used to evaluate differences in each physical fitness item among weight status categories by age group. Relationships between body mass index and each physical fitness item were evaluated with quadratic regression models by age group within each sex. Results: The physical fitness of thin and normal youth was, with few exceptions, significantly better than the physical fitness of overweight and obese youth in each age group by sex. On the other hand, physical fitness performances did not consistently differ, on average, between thin and normal weight and between overweight and obese youths. Results of the quadratic regressions indicated a curvilinear (parabolic) relationship between body mass index and each physical fitness item in most age groups. Better performances were attained by adolescents in the mid-range of the body mass index distribution, while performances of youth at the low and high ends of the body mass index distribution were lower. Conclusion: Relationships between the body mass index and physical fitness were generally nonlinear (parabolic) in youth 10 -17 years.

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