Caracterização clínica e epidemiológica dos pacientes em atendimento domiciliar na cidade de Maceió, AL, Brasil
AUTOR(ES)
Carnaúba, Carla Montenegro Dâmaso, Silva, Thaysa Dayse Alves e, Viana, Juliana Felizardo, Alves, Júlia Badra Nogueira, Andrade, Natália Lima, Trindade Filho, Euclides Maurício
FONTE
Rev. bras. geriatr. gerontol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-05
RESUMO
Resumo Objetivo: Caracterizar clínica e epidemiologicamente os pacientes em atendimento domiciliar no município de Maceió, AL, Brasil. Métodos: Tratou-se de um estudo observacional de caráter transversal com a amostra de 859 pacientes, obtidos através de prontuários de instituições que prestam Serviço de Assistência Domiciliar, sendo 445 pacientes do serviço público e 414 do privado. Utilizou-se análise descritiva para as variáveis sociodemográficas, clínicas e funcionais. Resultados: A maioria dos pacientes são idosos, do sexo feminino, acamados, alimentavam-se via oral, com quadro de doenças neurológicas, sendo o diagnóstico mais comum o Acidente Vascular Encefálico (AVE). Em relação à evolução do quadro: 16,8% pacientes receberam alta do atendimento domiciliar, 45% pacientes foram a óbito e 24% apresentaram internação hospitalar durante a assistência domiciliar. Em relação ao quadro clínico: 9% representa a totalidade de pacientes traqueostomizados, 84,7% pacientes respiravam em ar ambiente, 9,3% utilizavam oxigênio, 4% utilizavam o auxílio da Ventilação Mecânica não Invasiva, 1,9% faziam uso da Ventilação Mecânica Invasiva e 24,9% dos pacientes apresentava úlcera por pressão. Em relação ao atendimento domiciliar: todos os pacientes receberam visita médica, 693 pacientes recebiam os cuidados da enfermagem, 767 pacientes realizavam sessões de fisioterapia, 233 faziam acompanhamento fonoaudiológico, 665 pacientes faziam acompanhamento nutricional, 64 pacientes realizavam sessões de terapia ocupacional e 98 faziam acompanhamento psicológico. Conclusão: Pode-se observar que alguns resultados divergiram da literatura, e entre o serviço público e o privado. Essa divergência pode estar relacionada à epidemiologia específica de cada região e ao tipo de seguro pagador da assistência (SUS ou Privado).
ASSUNTO(S)
assistência domiciliar perfil epidemiológico idoso
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