Clinicar gerenciando e gerenciar clinicando

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

11/05/2009

RESUMO

Este trabalho objetiva pesquisar a respeito do quanto os espaços que usam a atividade como recurso terapêutico interferem na gestão do equipamento de saúde e o quanto a maneira como a gestão é realizada interfere nos espaços de uso de atividades como recurso terapêutico. A divisão do trabalho em três platôs permite leituras independentes que, apesar de produzirem encontros ao longo do texto, serão concluídas na última parte. O primeiro platô trata das várias conexões que compõem o Sistema Único de Saúde; ele será descrito como um rizoma, com as suas derivações e ramificações infinitas. Trataremos da reforma psiquiátrica e dos caminhos que se têm tomado nesta construção das políticas públicas de saúde mental. O segundo platô descreverá a genealogia dos usos de atividades e da profissão Terapia Ocupacional; nele a máquina que faz a vida andar entrará em funcionamento e comporá aspectos importantes da saúde mental e reforma psiquiátrica. No último platô abordaremos a questão da gerência de serviços de saúde mental, da clínica e das interferências que o capital tem nesse campo. Conclui-se que as interferências ocorrem em vários momentos e que clínica e gestão são entendidas como dois planos distintos apenas didaticamente, ou no modo taylorista e capitalista de produzir o mundo.

ASSUNTO(S)

política saúde mental gestão de serviços de saúde mental health management of equipment health policies psicologia

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