Comer transtornado entre universitárias brasileiras
AUTOR(ES)
Alvarenga, Marle dos Santos, Lourenço, Bárbara Hatzlhoffer, Philippi, Sonia Tucunduva, Scagliusi, Fernanda Baeza
FONTE
Cad. Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-05
RESUMO
O estudo investigou fatores socioeconômicos e nutricionais associados ao comer transtornado em universitárias brasileiras (n = 2.489). Modelos de regressão de Poisson com variância robusta estimaram razões de prevalência de fatores associados ao comer transtornado - avaliado por questões do Teste de Atitudes Alimentares e da Disordered Eating Attitude Scale. Encontrou-se que 40,7% faziam regime para emagrecer; 35,6% usavam dieta ou métodos compensatórios; 23,9% pulavam refeições e 12,6% ficavam à base de líquidos ou sem comer para emagrecer; e 3,3% vomitavam. Ajustado por idade e região, ficar sem comer ou só com líquidos e pular refeições associaram-se positivamente ao estado nutricional. Compensação e regimes associaram-se positivamente à escolaridade do chefe de família. O comer transtornado foi frequente, sendo que ficar sem comer e pular refeições foram mais prevalentes naquelas com sobrepeso/obesidade; e compensação e regimes menos prevalentes naquelas com chefes de família com menor escolaridade. Estratégias de prevenção e educação alimentar são necessárias para diminuir a frequência destes comportamentos.
ASSUNTO(S)
transtornos da alimentação comportamento alimentar estado nutricional fatores socioeconômicos
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