Comportamento das lesões histopatológicas induzidas pelo Schistosoma mansoni em Biomphalaria glabrata após radiação ionizante
AUTOR(ES)
Azevedo, Carine M., Borges, Claudia Cunha, Andrade, Zilton A.
FONTE
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004-06
RESUMO
O presente trabalho demonstra que a irradiação repetida, num total de 15.000 rads, resulta numa rápida supressão da eliminação das cercarias em caramujos infectados pelo Schistosoma mansoni. Inicialmente os esporocistos desaparecem dos tecidos. As formas evolutivas das cercarias são mais resistentes e apresentam vacuolização citoplasmática e condensação nuclear antes de desaparecerem. Não foram observadas reações nos tecidos do hospedeiro. Trinta e quatro dias após a última irradiação, os caramujos voltam a eliminar cercárias. Numerosos esporocistos e cercárias em desenvolvimento aparecem infiltrando difusamente os tecidos à maneira de uma neoplasia maligna, sem sinais de oposição da parte do hospedeiro, a qual era visível nos controles infectados e não irradiados. A região do ovo-testis apareceu destruída após a radiação, mas retornou à sua aparência normal em torno de 40 dias mais tarde. A radiação ionizante afeta tanto o hospedeiro como as formas em desenvolvimento do parasito, mas estas alterações impressionantes são logo reversíveis.
ASSUNTO(S)
schistosoma mansoni biomphalaria glabrata radiação ionizante
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