Comportamento de empurrar e hemiparesia: qual o déficit crítico para a recuperação funcional nos pacientes com a síndrome do empurrador? Relato de caso
AUTOR(ES)
Santos-Pontelli, Taiza E.G., Pontes-Neto, Octávio M., Colafêmina, José Fernando, Araújo, Dráulio B. de, Santos, Antônio Carlos, Leite, João P.
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-06
RESUMO
Relatamos o estudo de neuroimagem seqüencial de um homem de 48 anos com história de hipertensão arterial crônica e acidentes vasculares cerebrais (AVCs) lacunares nos núcleos ventral lateral posterior do tálamo. O paciente desenvolveu hemiparesia leve e síndrome do empurrador (SE) grave após AVC hemorrágico no tálamo direito, sendo tratado com fisioterapia motora convencional. Três meses após o ictus, os sinais da síndrome haviam desaparecido e o paciente apresentava Índice de Barthel 85, apesar da permanência da hemiparesia leve. Este caso demonstra que a síndrome do empurrador isolada pode ser gravemente incapacitante, pode ocorrer associada a hemiparesia leve e que os pacientes com esta síndrome podem apresentar recuperação funcional importante (Índice de Barthel inicial 0 e final 85) após a resolução da SP sem alteração do grau de hemiparesia.
ASSUNTO(S)
controle postural síndrome do empurrador avc hemorragia talâmica
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