Compressão de freqüências e suas implicações no reconhecimento de fala
AUTOR(ES)
Prates, Letícia Pimenta Costa Spyer, Silva, Francisco José Fraga da, Iório, Maria Cecília Martinelli
FONTE
Pró-Fono Revista de Atualização Científica
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-06
RESUMO
TEMA: compressão de freqüências. OBJETIVO: avaliar o índice percentual de reconhecimento de fala (IPRF) utilizando compressão de freqüências em três razões diferentes. MÉTODOS: palavras monossílabas foram gravadas utilizando um algoritmo de compressão de freqüências em três razões: 1:1, 2:1, 3:1, gerando três listas de palavras. Dezoito normo-ouvintes realizaram o IPRF utilizando as listas de palavras modificadas. Foram subdivididos em dois grupos, considerando a familiaridade com o material de fala gravado: grupo de fonoaudiólogas (F) e grupo de acompanhante de pacientes (P). RESULTADOS: observou-se uma piora estatisticamente significante no IPRF quando se utilizou compressão de freqüências. O grupo F teve melhor desempenho que o grupo P em todas as razões de compressão aplicadas. CONCLUSÃO: a compressão de freqüências dificulta o reconhecimento da fala, sendo que, quanto maior a razão de compressão, maior é a dificuldade. A familiaridade com as palavras facilita o seu reconhecimento em qualquer condição de escuta.
ASSUNTO(S)
auxiliares de audição perda auditiva de alta freqüência teste de discriminação de fala
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