Conservação e condimentação de alimentos por Ocimum gratissimum L. ("Alfavacão", "Alfavaca", "Alfavaca-cravo") - Labiatae (Lamiaceae) / Conservation and spicing by Ocimum gratissimum L. (“African basil”) - Labiatae - (Lamiaceae)
AUTOR(ES)
Passos, Marcelo Gonzalez
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010
RESUMO
Através de Testes de Diluição em Sistema de Tubos Múltiplos determinou-se a Intensidade de Atividade de Inibição Bacteriana (IINIB/bacteriostasia) e a Intensidade de Atividade de Inativação Bacteriana (IINAB/bactericidia) de soluções conservantes contendo extrações etanólicas (alcoolatura/planta verde, hidroalcoolatura/planta seca) e hídricas (decoctos/planta verde ou seca) de Ocimum gratissimum L. (“alfavacão”, “alfavaca”, “alfavaca-cravo”) – Labiatae - (Lamiaceae), sobre inóculos padronizados de Salmonella Enteritidis (ATCC 11076), Escherichia coli (ATCC 11229) e Staphylococcus aureus (ATCC 25923). Testou-se também, a partir da formulação de quatro bebidas, duas alcoólicas e duas não alcoólicas, com e sem açúcar respectivamente, a partir de extrato reconstituido (alcoolatura/planta verde) desta planta, em diferentes concentrações (5%, 15% e 30%), através de Testes de Suspensão em Sistema de Tubos Múltiplos, a Intensidade de Atividade de Inativação Bacteriana (IINAB/bactericidia), sobre Salmonella Enteritidis (ATCC 11076), bem como a aceitabilidade/preferência sensorial por Escala Hedônica destes quatro produtos. Todas as diferentes formas de extração apresentaram capacidade de inibição e/ou inativação seletivas sobre os três inóculos bacterianos, tendo a forma de extração alcoólica apresentado a atividade antibacteriana mais intensa (inibição/inativação) frente aos três agentes. A bactéria mais sensível à atividade antibacteriana em todas as soluções conservantes foi Salmonella Enteritidis. Staphylococcus aureus apresentou a menor sensibilidade às formas de decocção, enquanto Escherichia coli apresentou a menor sensibilidade frente a forma de extração hidroalcoólica. Todas as formulações apresentaram atividade bactericida para Salmonella Enteritidis, diretamente proporcional às concentrações do extrato e ao tempo de exposição da bactéria às bebidas, destacando-se neste sentido a formulação não alcoólica com açúcar. Na análise sensorial a preferência aumentou com o decréscimo da concentração de extrato de Ocimum gratissimum na formulação. A bebida não alcoólica com açúcar, na concentração de 5% de extrato, destacou-se na preferência sensorial/aceitabilidade.
ASSUNTO(S)
atividade antibacteriana antibacterial activity ocimum gratissimum inativação bacteriana análise sensorial do alimento bacterial inhibition manjericao bacterial inactivation by ocimum gratissimum inactivation of salmonella in beverages condimento vegetal salmonella enteritidis sensoriality of african basil in beverages
ACESSO AO ARTIGO
http://hdl.handle.net/10183/25467Documentos Relacionados
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