Contatos de pacientes com caxumba devem ser vacinados?
AUTOR(ES)
Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul
FONTE
Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul
DATA DE PUBLICAÇÃO
12/06/2023
RESUMO
Sempre que houver um indivíduo com diagnóstico de caxumba, será necessário conhecer a situação vacinal de seus contatos. Consideram-se contatos os indivíduos que residem no mesmo domicílio ou compartilham a mesma sala de aula ou creche, o mesmo ambiente laboral ou outros ambientes fechados.
Deve-se aplicar uma dose da vacina tríplice viral em todos os contatos suscetíveis conforme a idade:
– Aplicar uma dose da vacina tríplice viral em crianças entre seis e 11 meses de idade, e manter o esquema vacinal de rotina.
– Aplicar uma dose da vacina tríplice viral em todos os contatos com até 29 anos completos que não comprovarem, mediante apresentação de caderneta de vacinação, duas doses da vacina. Considerar vacinada a pessoa que comprovar 2 doses de vacina tríplice viral ou tetra viral.
– Aplicar uma dose da vacina tríplice viral em todos os contatos com mais de 30 anos que não comprovarem, mediante apresentação de caderneta de vacinação, uma dose da vacina. Considerar vacinada a pessoa que comprovar 1 dose de vacina tríplice viral.
Profissionais de saúde, independente de idade, precisam comprovar 2 doses de vacina tríplice viral para serem considerados vacinados.
A vacina tríplice viral é contraindicada para gestantes. As mulheres em idade fértil devem evitar a gravidez até um mês após a vacinação.
Não se deve administrar a vacina tríplice simultaneamente com a vacina contra a febre amarela. É necessário estabelecer um intervalo mínimo de 30 dias entre as vacinas, salvo em situações especiais que impossibilitem manter o intervalo indicado.
Pacientes com caxumba devem ser afastados da escola ou do local de trabalho por cinco dias a partir do surgimento dos sintomas.
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ASSUNTO(S)
cuidados primários de saúde médico d71 caxumba/parotidite epimêmica caxumba doenças transmissíveis vacinação
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