Controle biolÃgico de isolados de Sclerotinia sclerotiorum por Trichoderma spp. e Ulocladium atrum e patogenicidade ao feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.)

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

Dentre as doenÃas que afetam a cultura do feijÃo, o mofo branco causado por Sclerotinia sclerotiorum à uma das mais importantes, principalmente em sistemas de cultivo que adotam a agricultura irrigada. Quatro isolados de Sclerotinia sclerotiorum, sendo trÃs provenientes de plantas cultivadas com sintomas do mofo branco (Ss11-feijÃo; Ss17-alface e Ss5-soja) e um de solo (806), foram avaliados quanto a patogenicidade a plantas de feijÃo, variedade IPA-10. Todos os isolados testados revelaram-se patogÃnicos e apenas o isolado Ss5 foi estatisticamente inferior aos demais. TambÃm foi avaliado o controle biolÃgico in vitro pelo mÃtodo de pareamento em placas de Petri utilizando-se oito isolados de Trichoderma e um de Ulocladium atrum, alÃm do controle quÃmico in vitro, por meio do crescimento micelial dos isolados de S. sclerotiorum em meio BDA, acrescido dos fungicidas Cercobin (Tiofanato metÃlico), Rovral (Iprodione) e Derosal (Carbendazim) em quatro concentraÃÃes distintas do ingrediente ativo (1, 10, 50 e 100 ppm). Com exceÃÃo de U. atrum, todos os isolados de Trichoderma revelaram potencial antagÃnico contra S. sclerotiorum, destacando-se T. harzianum (3601) como o de melhor desempenho. Quanto ao controle quÃmico, Cercobin (Tiofanato metÃlico) foi o mais eficiente inibindo de forma satisfatÃria o crescimento micelial do patÃgeno, sendo este fungicida e o isolado 3601 selecionados para a comparaÃÃo entre os controles quÃmico e biolÃgico in vivo de S. sclerotiorum em plantas de feijÃo, variedade IPA-10, em casa-de-vegetaÃÃo. O antagonista foi aplicado ao solo veiculado em arroz autoclavado, numa concentraÃÃo de 2 g/Kg de solo em diferentes perÃodos (antes do patÃgeno, juntamente com o patÃgeno e apÃs o patÃgeno), enquanto o fungicida foi aplicado de acordo com as recomendaÃÃes do fabricante. Houve diferenÃa estatÃstica entre os tratamentos, sendo a aplicaÃÃo do fungicida e do antagonista realizadas antes do patÃgeno os mais eficientes, reduzindo o percentual de patogenicidade em 32,94% e 37,04%, respectivamente

ASSUNTO(S)

patogenicidade de sclerotinia sclerotiorum phaseolus vulgaris l. (feijoeiro) mofo branco micologia sclerotinia sclerotiorum controle biolÃgico controle biolÃgico por trichoderma spp. e ulocladium atrum

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