Desconexão de cateter para quimioterapia: uma complicação rara?
AUTOR(ES)
Oliveira, Alexandre Faraco de, Oliveira Filho, Horácio de
FONTE
J. vasc. bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
23/01/2017
RESUMO
Resumo A utilização de cateteres totalmente implantáveis no tratamento quimioterápico constitui uma necessidade que acarreta o risco de múltiplas complicações, algumas inerentes à inserção do dispositivo e outras relacionadas ao próprio cateter. Relatamos três casos nos quais o cateter apresentou-se desacoplado de seu respectivo reservatório. No primeiro caso, ocorreu a desconexão do cateter de seu respectivo reservatório, e nos outros dois casos, verificou-se a fragmentação do cateter. Em todos os casos, foi necessária a retirada endovascular do cateter. Tal desfecho é apontado como raro, mas costuma estar presente na maioria das revisões e traz consigo o risco de complicações graves, ainda que frequentemente seja assintomático. É desejável o acompanhamento de pacientes que possuem tais cateteres a fim de que se possa detectar precocemente tais complicações e compreender os fatores que determinam o aparecimento dessas situações.
ASSUNTO(S)
cateteres venosos centrais falha de equipamento dispositivo de acesso vascular
Documentos Relacionados
- Neuropatia periférica induzida por quimioterapia: uma revisão de literatura
- Neuropatia periférica induzida por quimioterapia: revisão para a prática clínica
- Cateteres venosos totalmente implantáveis para quimioterapia: experiência em 500 pacientes
- Síndrome de Reels, uma Complicação Rara Relacionada aos Dispositivos Cardíacos
- Envolvimento hepático em pacientes com dengue hemorrágico: manifestação rara?