Desempenho agronômico de híbridos de milho transgênicos e respectivos isogênicos avaliados no estado de Mato Grosso do Sul

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Ceres

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-12

RESUMO

RESUMO Plantas isogênicas, teoricamente, não deveriam apresentar modificação alguma advinda da tecnologia do DNA recombinante na sua base genética. Entretanto, acredita-se que haja comportamento diferenciado destes materiais em relação a adaptabilidade e estabilidade. Objetivou-se com este trabalho avaliar o desempenho agronômico de híbridos de milho transgênico e seus respectivos isogênicos em dois locais de Mato Grosso do Sul. Foram avaliados três híbridos simples isogênicos e duas versões transgênicas de cada híbrido. O ensaio foi instalado na primeira e segunda safra 2013/14, simultaneamente, em duas localidades do Estado de Mato Grosso do Sul, Dourados e Caarapó, totalizando quatro ambientes. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso com três repetições e os tratamentos foram dispostos no esquema fatorial 3 x 3 (três híbridos transgênicos e três convencionais), com três repetições por local. Foram avaliadas as características altura de planta, altura de espiga, florescimento masculino, florescimento feminino e produtividade de grãos. Os parâmetros de adaptabilidade e estabilidade foram estimados pelo método proposto por Eberhart e Russell. Em todos os ambientes as maiores médias de produtividade de grãos foram dos híbridos transgênicos. O híbrido que obteve a maior média de produtividade de grãos em relação aos ambientes foi o isogênico, convencional, AG 7000. Os híbridos mais estáveis e produtivos foram DKB 390 VT PRO e AG 7000 YG, ambos transgênicos. A segunda safra em Caarapó apresentou maiores médias de altura de planta, altura de espiga e produtividade de grãos para todos os híbridos avaliados, demonstrando ser, consequentemente o ambiente mais favorável.

ASSUNTO(S)

zea mays produtividade de grãos transgenia milho bt interação genótipos x ambientes

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