Desenvolvimento e avaliação in vitro de cápsulas de teofilina de liberação prolongada
AUTOR(ES)
Pinheiro, Vanessa Alves, Kaneko, Telma Mary, Velasco, Maria Valéria Robles, Consiglieri, Vladi Olga
FONTE
Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-06
RESUMO
Cápsulas de liberação modificada contendo 100 mg de teofilina foram preparadas com polímeros derivados da celulose (Methocel® K100MPRCR, K15MPRCR e E4MCR) em diferentes concentrações, 15-35%, empregando-se o método volumétrico. Estudos de liberação do fármaco foram realizados de acordo com a Farmacopéia Americana 28 ed., (Teste 8), empregando aparato 1, rotação de 100 rpm e temperatura de 37 ºC em 900 mL de meio fluido intestinal sem enzimas (pH 7,5). Os perfis de dissolução foram comparados ao de duas especialidades farmacêuticas comerciais. A formulação, com 35% de Methocel® E4MCR, evidenciou perfis de liberação de acordo com as especificações e os resultados foram reprodutíveis para 10 lotes manipulados com a mesma formulação. As cápsulas comerciais de liberação prolongada contendo 100 mg de teofilina (microgrânulos), submetidas ao mesmo ensaio, apresentaram rápida liberação do fármaco, indicando que a liberação não é fator limitante para a absorção. Avaliou-se a cinética de liberação do fármaco empregando os modelos matemáticos de ordem zero, primeira ordem e Higuchi. Conclui-se que as matrizes obtidas foram capazes de modular a liberação, envolvendo os mecanismos de difusão e erosão, prevalecendo o modelo de primeira ordem e que as cápsulas de liberação modificada podem ser manipuladas, desde que testes de liberação sejam realizados.
ASSUNTO(S)
teofilina cápsulas liberação prolongada dissolução
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