Desenvolvimento Reprodutivo do Cafeeiro:Anatomia de vasos do Xilema e dinÃmica de carboidratos. / Reproductive development of coffee shrub: vessel anatomy and carbohydrate dynamic. 2006.

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

GARDIN, JoÃo Peterson Pereira. Desenvolvimento reprodutivo do cafeeiro: anatomia de vasos do xilema e dinÃmica de carboidratos. 2006. 104p. Tese Doutorado em Fisiologia Vegetal) â Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG*. O cafeeiro à uma espÃcie de grande importÃncia econÃmica para o Brasil e a constante melhoria das condiÃÃes de cultivo e dos conhecimentos sobre esta cultura nÃo dispensa estudos. Muitos aspectos anatÃmicos do xilema de ramos e frutos e metabÃlicos relacionados ao desenvolvimento reprodutivo do cafeeiro ainda sÃo pouco estudados. Em hipÃtese, o desenvolvimento diferencial do xilema nas gemas poderia refletir em desuniformidade do florescimento e um desenvolvimento desigual do xilema no pedÃnculo do fruto. Isso possivelmente afetaria o crescimento dos frutos, proporcionando tempos diferentes para que este atinja seu tamanho potencial, gerando pequena uniformidade de crescimento o que acarretaria uma desuniformidade de maturaÃÃo. O metabolismo dos carboidratos em ramos, folhas, gemas e frutos, estudado em conjunto durante o perÃodo reprodutivo do cafeeiro, serve de auxÃlio na compreensÃo do florescimento. Neste contexto, foram realizados experimentos que permitiram abordar diferentes aspectos do desenvolvimento reprodutivo do cafeeiro, cujos objetivos foram: Experimento I - verificar a influÃncia da irrigaÃÃo e da posiÃÃo na planta, no desenvolvimento do xilema em ramos e em frutos do cafeeiro; Experimento II - verificar a influÃncia do nÃmero e do diÃmetro de vasos do xilema no crescimento dos frutos e Experimento III - estudar o metabolismo dos carboidratos em folhas, ramos e gemas, durante o desenvolvimento das gemas florais do cafeeiro. A maior Ãrea de parede celular e, conseqÃentemente, de menor Ãrea de lÃmem foi encontrada no tratamento nÃo irrigado oeste, o qual apresentou tambÃm o maior nÃmero de vasos por milÃmetro quadrado. Jà o tratamento irrigado leste apresentou maturaÃÃo dos frutos mais rÃpida e mais uniforme que os demais tratamentos avaliados. Foi observado, em locais do ramo com vasos numerosos, que o diÃmetro destes vasos à menor e que existe uma tendÃncia de aumento do nÃmero e diminuiÃÃo do diÃmetro dos vasos do xilema do pedÃnculo dos frutos, conforme aumenta o estÃdio de maturaÃÃo desses frutos. Ainda, os maiores valores de nÃmero e diÃmetro dos vasos no pedÃnculo de frutos do cafeeiro proporcionam maior crescimento dos frutos e esta caracterÃstica à definida antes da antese. Frutos oriundos de mesma florada no mesmo nà podem crescer diferencialmente, de acordo com as condiÃÃes hidrÃulicas impostas pelo nÃmero e pelo diÃmetro dos vasos do pedÃnculo desses frutos. As reservas de amido da folha e da gema sÃo importantes no crescimento das gemas, no entanto, a mobilizaÃÃo do amido do ramo no perÃodo reprodutivo do cafeeiro nÃo ocorre. Durante o desenvolvimento das gemas ocorre acÃmulo de AST indicando alta atividade metabÃlica. No perÃodo prÃximo à abertura das flores, os principais carboidratos acumulados sÃo glicose e frutose. As invertases e a SUSY sÃo enzimas importantes no perÃodo de desenvolvimento das gemas do cafeeiro. Estas enzimas ajudam a manter a relaÃÃo sacarose/(glicose+frutose) baixa na gema, para que ocorra um gradiente de sacarose em direÃÃo a este tecido dreno. O baixo conteÃdo de sacarose na gema deve-se, principalmente, à atividade da INC. A IAPC e a SUSY sÃo as principais enzimas de degradaÃÃo de sacarose no fruto de cafeeiro em estÃdio de expansÃo. A atividade da INC em ramos de cafeeiro nÃo foi detectada.

ASSUNTO(S)

desenvolvimento reprodutivo coffee carbohidrate metabolism. metabolismo de carboidratos. cafà xilem anatomy reproductive development ecofisiologia vegetal anatomia do xilema

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